As maiores bolsas do mundo encerraram a semana em alta hoje (13), animadas com a divulgação de que a zona do euro saiu oficialmente da recessão, além do impacto positivo provocado em Wall Street pelo anúncio de que companhias como a Disney e a Abercrombie tiveram faturamentos maiores que o esperado.
Em Nova York, o índice Dow Jones fechou em alta de 0,72%, a 10.270,47 pontos, enquanto o Standard & Poor’s 500 subiu 0,57%, fechando com 1,093.48. O índice da bolsa eletrônica Nasdaq teve alta de 0,88%.
Ao longo da semana, a alta do Dow Jones acumulada foi de 2,46%.
Segundo a agência de notícias Bloomberg, a alta não foi maior porque os mercados se contiveram com o anúncio de que o índice de confiança do consumidor norte-americano caiu pelo segundo mês consecutivo. A pesquisa conduzida pela Reuters com a Universidade de Michigan apontou que este mês o índice de confiança ficou em 70,6%, abaixo dos 66% que havia registrado em outubro, enquanto os analistas esperavam que o indicador subisse.
No Brasil, a Bovespa terminou o último pregão da semana em alta de 1,36% (ou 878 pontos), a 65.325. O giro financeiro foi de 6,677 bilhões de reais, movimentando 20,7 bilhões de títulos em 435.380 operações.
As altas na bolsa paulistana foram lideradas pelas ações ordinárias da construtora Cyrela, com 6,28%. Já as maiores baixas foram registradas pelas ordinárias do frigorífico JBS-Friboi, com -4,69%, da BRF Foods (formada pela fusão da Sadia com a Perdigão), com -4,18%, e da SABESP, com -1,4%.
No mercado cambial, a cotação do dólar caiu 0,17%, fechando a 1,721 real para a compra e para a venda. Já o euro encerrou a semana cotado a 2,565 reais, também para a venda.
Pelo mundo
Na América Latina, a tendência de alta predominou em todas as grandes bolsas de valores: o índice Merval de Buenos Aires subiu 0,63%; o IBC de Caracas subiu 0,07%; o de Bogotá subiu 0,22%; e, em Montevidéu, o índice de títulos públicos uruguaios subiu 0,03%.
As bolsas européias foram as mais estimuladas pela notícia da saída oficial da chamada “eurozona” da recessão gerada pela crise financeira mundial. Com exceção de Paris, cujo índice CAC-40 fechou em leve queda de 0,06%, as demais grandes bolsas do continente fecharam em alta: 0,38% em Londres, 0,40% em Frankfurt, 0,32% em Milão e 0,27% em Madri.
Mais cedo, na Ásia, a maior parte das bolsas encerrou o dia em queda, acompanhando a baixa da véspera em Wall Street e abatida por perdas em commodities. Alguns analistas culparam a queda em Nova York pelas preocupações sobre o consumo norte-americano (antes de ser divulgado, por causa do fuso horário), enquanto outros disseram que as altas de nove meses do mercado estão indo além dos fundamentos econômicos. A bolsa de Tóquio caiu 0,35%, a de Sydney caiu 0,87%, enquanto a de Hong Kong subiu 0,70% e a de Xangai subiu 0,46%.
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