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Eleições 2020 nos EUA

Conhece Joe Biden? Veja 10 fatos sobre o democrata que tenta chegar à presidência dos EUA

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Dois aneurismas, livros de memórias, 36 anos como senador e ex-vice-presidente: Biden vai assumir Casa Branca

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-11-03T14:00:00.000Z

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Este texto foi publicado antes da confirmação da eleição de Biden como presidente dos Estados Unidos. Para ler sobre o resultado e mais sobre o democrata, clique aqui.

As eleições presidenciais norte-americanas são nesta terça (03/11). Segundo as pesquisas nacionais, o candidato do Partido Democrata, Joe Biden, tem chances reais de bater o republicano Donald Trump e assumir a Casa Branca. Conheça 10 fatos sobre o político: 

1. Dois aneurismas

Em 1988, uma forte dor no pescoço levou Biden a uma cirurgia de emergência Motivo: um aneurisma com vazamentos no cérebro do então senador por Delaware. Em seguida, por complicações pós-cirúrgicas, ele foi submetido a uma segunda cirurgia, removendo outro aneurisma que poderia se romper. Devido à recuperação, permaneceu sete meses longe do Legislativo. 

2. Senador mais antigo de Delaware

A primeira campanha de Biden ao Senado dos EUA foi em 1972. Com a vitória, se tornou um dos senadores mais jovens da história do país, aos 29 anos. Ele continuou ganhando eleições em 1978, 1984, 1990, 1996, 2002 e em 2008, 36 anos ocupando a Câmara Alta norte-americana. No entanto, neste último ano, não ocupou a cadeira - renunciou ao cargo antes de ser empossado vice-presidente de Barack Obama. 


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3. Perda de dois filhos 

Poucas semanas após ser eleito ao Senado, em 1972, a família de Biden sofreu um acidente. Dentro do carro acidentado estavam seus filhos, Beau, Hunter e Naomi, e sua mulher, Neilia. Por conta da forte batida, Neilia e Naomi morreram antes de chegarem ao hospital. A filha mais nova tinha 13 meses. Os filhos mais velhos sobreviveram com ferimentos.

Em 2015, quando já ocupava o cargo de vice-presidente, Biden perdeu Beau. O mais velho morreu após lutar contra um câncer no cérebro. Na ocasião, o democrata disse que seu filho lutou "com a mesma integridade, coragem e força que ele demonstrou todos os dias de sua vida".

4. Amtrak Joe

Após o acidente familiar em 1972, Biden assumiu o cargo no Senado, porém fazia diariamente a viagem de Washington a Delaware, para poder ficar com seus filhos. Para isso, o então senador utilizava os serviços ferroviários da empresa Amtrak. Com a regularidade que era visto nos trens, foi apelidado de "Amtrak Joe".

Biden é um defensor da empresa. Forneceu até financiamento estatal às causas da Amtrak e ainda oferecia churrascos para os funcionários. 

5. Gagueira 

Em grande parte de sua infância e até os 20 anos, Biden apresentava sintomas de gagueira. Ele declarou que sua melhora se deu ao recitar, por muitas horas, poesias na frente de um espelho. No entanto, dificuldade na fala ainda é perceptível quando o democrata aparece publicamente ao discursar, o que lhe rende algumas gafes. 

Gage Skidmore/Flickr
Segundo as pesquisas, Joe Biden, candidato Partido Democrata, está na frente para assumir Casa Branca

6. De início, apoio à Guerra do Iraque

Então senador em 2002, Biden votou a favor da invasão norte-americana ao Iraque. À época, os Estados Unidos eram presididos por George W. Bush (Bush filho), que chamou o Iraque de "Estado vilão" ao argumentar pela invasão ao país. O democrata estava presente quando Bush assinou o decreto autorizando o uso da força no território iraquiano.

Alguns anos após a invasão, Biden mudou de posição e argumentou que o aumento de tropas estava fadado ao fracasso. Desde então, ele afirma que a votação foi um "erro".

7. Velório de John McCain

John McCain foi adversário de Obama nas eleições de 2008, eleição na qual o hoje candidato democrata concorreu como vice. No entanto, Biden e o republicano eram amigos há 40 anos. McCain morreu em 2018 após encerrar os tratamentos contra um câncer no cérebro. 

Porém, antes disso, McCain pediu que Biden fizesse um discurso em seu velório - e Biden atendeu ao pedido. Na cerimônia, o ex-senador disse que é um democrata, mas que "amou John McCain". 

"Sempre pensei em John como um irmão", disse Biden.

8. É acusado de assédio sexual

Em 2019, denúncias de assédios sexuais vieram à tona contra Biden. Quatro mulheres afirmaram que o democrata havia as tocado de uma forma inapropriada. As acusações são episódios passados, mas que, à época, não haviam sido divulgados. 

Biden se defendeu das acusações, afirmando que, durante "muitos anos de campanha", deu "inúmeros apertos de mão, abraços, expressões de afeto, de apoio e de consolo. Nem uma só vez, nunca, pensei ter atuado de maneira inapropriada. Se é sugerido que este é o caso, vou escutar respeitosamente. Mas jamais foi a minha intenção"´,

9. "Meu nome é Joe Biden e eu adoro sorvete"

O candidato democrata é conhecido também pela sua paixão em sorvetes e, diversas vezes, é visto em sorveterias pelo país. Em 2010, o ex-senador afirmou que a sobremesa é seu verdadeiro vício. "Sou um verdadeiro amante de sorvete. Eu não bebo. Eu não fumo, mas eu como muito sorvete", disse. 

10. Biden tem dois livros publicados

Biden publicou dois livros de memórias. O mais recente, de 2017, o Promise Me, Dad, traz reflexões do ex-senador sobre a perda de Beau, as implicações que esse episódio trouxe em sua vida pessoal e política. O nome da obra é inspirada em uma conversa que o democrata teve com seu filho mais velho após o câncer progredir. Beau teria pedido ao pai que ficasse bem após sua morte.

O primeiro livro, lançado em 2008, Promises to Keep, também abarca a vida pessoal de Biden, contando sobre sua família, os detalhes do acidente de 1972, sua trajetória política e afins.

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Diplomacia

Após afastamento, Israel e Turquia normalizam relações diplomáticas

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Chanceler turco garante que país não irá 'desistir da causa palestina'

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-17T17:12:12.000Z

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Israel e Turquia anunciaram nesta quarta-feira (17/08) a normalização de suas relações diplomáticas, após anos de afastamento por causa das recorrentes ofensivas israelenses na Faixa de Gaza.

"Decidimos elevar mais uma vez o nível das relações entre os dois países para laços diplomáticos plenos", diz um comunicado do primeiro-ministro israelense, Yair Lapid, divulgado após um telefonema com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan.

Após o anúncio, o ministro turco das Relações Exteriores, Mevlut Cavusoglu, garantiu no entanto que o país "não vai desistir da causa palestina".

Wikimedia Commons
Presidente de Israel Isaac Herzog em visita à Turquia

O acordo prevê o retorno de embaixadores e cônsules e, segundo Lapid, é um "componente importante para a estabilidade regional".

As relações diplomáticas chegaram a ser congeladas em 2010, após a morte de 10 ativistas em um ataque de Israel contra um navio turco que tentava furar um bloqueio imposto a Gaza.

Os dois países se reconciliaram em 2016, mas voltaram a se afastar em 2018 e 2019, quando mais de 200 palestinos foram mortos pelas forças israelenses durante protestos na fronteira da Faixa de Gaza.

(*) Com Ansa. 

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