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Reality show na Holanda faz competição entre imigrantes que tiveram asilo negado

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Reality show na Holanda faz competição entre imigrantes que tiveram asilo negado

Thaís Romanelli

2011-09-01T14:44:00.000Z

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A televisão holandesa estreia nesta quinta-feira (01/09) um programa em que cinco solicitantes de asilo político, que já tiveram os pedidos negados, competem por um prêmio de quatro mil euros. O "Weg van Nederland" (Pra longe da Holanda) testará o conhecimento dos cinco competidores,  todos entre 15 e 22 anos, sobre a língua, a cultura, a história, sobre artistas e a família real holandesa. Aquele que mostrar mais conhecimento do país, ganha.

Divulgação/VPRO

O apresentador estará acompanhado de duas assistentes de palco
vestidas como oficiais de imigração


Os outros competidores, porém receberão prêmios de consolação, como um saco com bulbos de flores e um colete a prova de balas. O objetivo, segundo o VPRO, canal que transmite o programa, é "criticar" a lentidão da política de imigração, disposta a expulsar jovens e famílias que já vivem há mais de oito na Holanda, e ajudar o vencedor a iniciar sua nova vida no país de origem.

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Sobre os participantes, pouco se sabe. Um deles estuda engenharia aeronáutica e espera ser deportado para Camarões. Outro, que está quase no fim do curso de licenciatura de línguas eslavas, deve voltar para Chechênia.

Mesmo antes da estreia, o Weg van Nederland já causou polêmica no país, principalmente por adotar um tom cômico. A produção optou colocar ao lado do apresentador duas ajudantes de palco vestidas de oficiais de imigração.

Veja o teaser do programa Weg van Nederland:


O programa foi visto pela Vluchtelingenwerk – uma organização que atende a refugiados - como uma proposta de "mau gosto". "O programa é duro, mas na verdade a realidade também é dura. É uma realidade que refugiados são recusados na Holanda. Enquanto seus filhos têm boa educação e estão bem integrados ao país", disse o diretor da organização, Wouter van Zandwijk.

O próprio editor-chefe do VPRO, Frank Wiering, contou que ao receber a proposta sua primeira reação foi negativa. “Minha primeira reação foi: isso nós não podemos fazer, não vejo nada num programa assim. Até que fui me aprofundar na questão. Aí pensei: temos, sim, que fazer", disse. Para ele, é importante chamar atenção para o fato de que atualmente há muitos jovens refugiados que são recusados no país, entretanto, admite que "o programa poderá render boas risadas".


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Organizações da Sociedade Civil tiveram direitos violados no governo Bolsonaro, diz associação

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Pesquisa feita com 135 organizações sociais de todas as regiões do país foi apresentada no Fórum Político de Alto Nível da ONU

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-07-05T21:50:00.000Z

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A Associação Brasileira de ONGs afirmou, por meio de uma pesquisa divulgada nesta terça-feira (05/07) no Fórum Político de Alto Nível da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, que as Organizações da Sociedade Civil (OSCs) foram submetidas a violações sistemáticas de direitos pelo Estado brasileiro no período entre 2019 e 2021.

O estudo, intitulado Criminalização Burocrática, foi feito a partir do levantamento do perfil de 135 organizações sociais de todas as regiões do Brasil, combinando abordagens qualitativa e quantitativa, incluindo ainda grupos focais e entrevistas entre dezembro de 2021 e fevereiro de 2022. Para conferir o relatório completo, clique aqui. 

“Desde o início do governo de Jair Bolsonaro, o que se observa é um aumento de desconfiança sobre o campo da sociedade civil organizada. Há uma escalada nas tentativas de criminalização das OSCs, com projetos de lei e outras medidas legais destinadas ao controle e restrição do espaço de atuação dessas organizações”, apontam os pesquisadores da pesquisa. 

Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo que “visam dificultar a captação de recursos, impor pagamentos indevidos e, de forma geral, inviabilizar o trabalho das entidades”. 

Flickr
Segundo a Abong, as organizações têm sido alvo de uma “série de ataques” por meio de medidas em âmbito administrativo

“As informações também apontam que as OSCs têm sofrido, com o governo federal como agente, crimes de calúnia, difamação ou injúria, todos previstos no Código Penal”, diz a associação.

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