Com muito pouco você
apoia a mídia independente
Opera Mundi
Opera Mundi APOIE
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Podcasts
Política e Economia

Soldados britânicos admitem abusos contra crianças e adultos afegãos

Encaminhar Enviar por e-mail

Eles estão sendo julgados por um tribunal militar; crimes teriam ocorrido entre 2011 e 2012

Redação

2013-06-04T17:26:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!


Dois soldados britânicos que serviam no Afeganistão admitiram nesta terça-feira (04/06), durante julgamento militar realizado em uma base do Reino Unido, em Paderborn (oeste da Alemanha), terem cometido abusos contra a população local, incluindo crianças. As agressões ocorreram em patrulhas realizadas entre o fim de 2011 e o início de 2012. O julgamento ainda está em curso.

Um dos militares confessou ter adotado “conduta indecente” contra uma criança, enquanto o segundo responde pelo crime de ofensas racistas a um adulto – ele admite o ato, mas não o considera racismo.

Wikimedia Commons

Crianças afegãs se aproximam, com curiosidade, de soldade norte-americano; tropas estrangeiras atuam com funções policiais

A pedido da defesa, os soldados não tiveram seus nomes divulgados, sob a justificativa que o anonimato protegeria suas vidas e a de suas famílias contra futuras agressões. Devido aos recentes atentados contra soldados britânicos em Londres, a corte aceitou manter o sigilo. Acabaram denominados publicamente pelas letras “X” e “Y”. O local exato da patrulha também não foi revelado.
 


O soldado X, que já havia deixado as Forças Armadas britânicas, admitiu ter puxado a mão de um menino afegão em sua virilha durante uma das patrulhas. O episódio foi gravado e a filmagem, utilizada como prova durante o julgamento. O militar foi visto com a criança, cercado por outros soldados que riam enquanto ele repetia a frase “toque em meu lugar especial” por diversas vezes.  X se declarou culpado pelos crimes de prejuízo à ordem e à disciplina durante o serviço. Ele também admitiu ter repetido a mesma ação contra outra criança afegã posteriormente.

Um segundo vídeo, filmado pelo próprio soldado, o mostrou insultando um adolescente afegão que pretendia cumprimentá-lo. Ao se aproximar e estender a mão, X gritou uma série de palavrões ao menino que, assustado, saiu correndo.

Por sua vez, o soldado "Y", que continua em atividade, admitiu ter fotografado um homem afegão pintado com os dizeres "Silly Paki" (“paquistanês estúpido”, em tradução livre). A procuradora do caso, tenente coronel Jane England, disse que a conduta de Y foi racista e suscetível de causar assédio e angústia na vítima e na comunidade local. A defesa insistiu na tese de que ele não foi racista e apenas “passou da linha”.

Um terceiro militar, denominado “soldado Z”, responsável pelo comando da patrulha, foi inocentado da acusação de ter falhado em sua responsabilidade de apurar as ofensas.
 

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Direitos Humanos

Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

Encaminhar Enviar por e-mail

Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

Você que chegou até aqui e que acredita em uma mídia autônoma e comprometida com a verdade: precisamos da sua contribuição. A informação deve ser livre e acessível para todos, mas produzi-la com qualidade tem um custo, que é bancado essencialmente por nossos assinantes solidários. Escolha a melhor forma de você contribuir com nosso projeto jornalístico, que olha ao mundo a partir da América Latina e do Brasil.

Contra as fake news, o jornalismo de qualidade é a melhor vacina!

Faça uma
assinatura mensal
Faça uma
assinatura anual
Faça uma
contribuição única

Opera Mundi foi criado em 2008. É mais de uma década de cobertura do cenário político internacional, numa perspectiva brasileira e única. Só o apoio dos internautas nos permite sobreviver e expandir o projeto. Obrigado.

Eu apoio Opera Mundi
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!
Opera Mundi

Endereço: Avenida Paulista, nº 1842, TORRE NORTE CONJ 155 – 15º andar São Paulo - SP
CNPJ: 07.041.081.0001-17
Telefone: (11) 4118-6591

  • Contato
  • Política e Economia
  • Diplomacia
  • Análise
  • Opinião
  • Coronavírus
  • Vídeos
  • Expediente
  • Política de privacidade
Siga-nos
  • YouTube
  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Google News
  • RSS
Blogs
  • Breno Altman
  • Agora
  • Bidê
  • Blog do Piva
  • Quebrando Muros
Receba nossas publicações
Receba nossas notícias e novidades em primeira mão!

© 2018 ArpaDesign | Todos os direitos reservados