O fechamento de todos os locais de votação foi determinado oficialmente pelo Servel (Serviço Eleitoral chileno) às 19h01 (18h na hora local). O diretor-chefe do organismo, Patricio Santa María, afirmou que “a apuração também será iniciada neste exato momento e esperamos ter um resultado definitivo em no máximo duas horas”.
Em geral, a jornada eleitoral não teve maiores problemas, apesar dos registros de incidentes durante a votação das duas candidatas, a socialista Michelle Bachelet e a conservadora Evelyn Matthei, e, sobretudo, na saída do ex-candidato governista Pablo Longueira do seu local de votação, quem teve seu carro atacado por manifestantes.
Agência Efe
Bachelet é favorita para voltar à Presidência chilena
Por outra parte, a porta-voz do atual governo chileno, Cecília Pérez, disse que o governo valoriza o que considerou “um processo eleitoral quase perfeito” e disse que o presidente Sebastián Piñera pretende convidar a vencedora para iniciar o processo de transição já nesta semana.
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Sobre a polêmica com respeito à possível alta abstenção, repetindo todos os processos eleitorais onde houve voto facultativo no Chile, Pérez defendeu o novo sistema, instalado pelo atual governo: “o voto facultativo representa o direito que possui cada cidadão de participar ou não do processo eleitoral, com total liberdade para expressar sua vontade, e cabe aos partidos e aos candidatos convencer esse cidadão a querer participar, não é culpa do sistema”.
Com relação ao mesmo tema, o diretor do Servel, Patrício Santa María, pediu aos candidatos aceitar os resultados e não buscar questionar a legitimidade do processo a partir da quantidade de participantes. “Esta é somente a segunda vez que utilizamos este processo, ainda podemos melhorar, e estamos trabalhando para fazer os ajustes precisos nos próximos anos, para também incentivar os eleitores, algo em que os referentes políticos do país também precisam trabalhar”, concluiu.