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Política e Economia

Conheça principais propostas do Syriza, partido que passa a governar na Grécia

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Novo primeiro-ministro, Alexis Tsipras assumiu o cargo nesta segunda-feira (26/01); partido defende fim da austeridade e revisão da dívida

Redação

2015-01-26T19:52:00.000Z

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O novo primeiro-ministro da Grécia, Alexis Tsipras, do Syriza, assumiu o cargo nesta segunda-feira (26/01) defendendo o fim da austeridade imposta pela troika (Banco Central Europeu, Fundo Monetário Internacional e Comissão Europeia) ao país e a renegociação da dívida, que chega a 175% do PIB (Produto Interno Bruto).

Veja as principais propostas do partido, que venceu a eleição no último domingo (25/01):

Economia

- reestruturação da dívida pública, por meio de uma “Conferência sobre a dívida europeia”, para que ela seja sustentável;

- vincular parte da dívida ao crescimento do país, para que ela seja paga “não com o orçamento”;

- moratória da dívida para poupar fundos a fim de estimular o crescimento;

- suspender arresto de contas bancárias de quem não tem renda por 12 meses;

Fotos: Agência Efe

Tspiras chega para encontro com o presidente da Grécia, Karolos Papulias; líder do Syriza assumiu governo nesta segunda-feira

- abolir imposto único sobre propriedade, taxando as maiores e as casas de luxo;

- reestruturar empréstimos para empresas e pessoas físicas;

- reposicionar salário mínimo em € 751;

- recuperar acordos coletivos de trabalho;

- aumentar investimento público “imediatamente”, em pelo menos € 4 bilhões;

- “gradualmente” reverter injustiças do programa de austeridade;

- subsidiar o custo de energia de pequenas e médias empresas, com a contrapartida de gerar empregos e respeitar cláusulas ambientais;

- combate à evasão fiscal;

- fim das privatizações.

Sociedade

- eletricidade gratuita para 300 mil famílias que vivem abaixo da linha da pobreza;

- subsídios à alimentação de famílias que estejam sem rendimentos;


Jornais gregos desta segunda-feira destacaram a vitória de Tsipras

- saúde e remédios grátis para desempregados que não recebam subsídios;

- revisão de impostos em combustíveis e de aquecimento residencial;

- investir em educação, para trazer de volta à Grécia os pesquisadores que saíram do país.

Política

- dar mais autonomia a municípios e regiões;

- apoiar iniciativas dos cidadãos, inclusive para a convocação de referendos.

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Política e Economia

Para chegar a acordo nuclear, Irã exige novas concessões dos Estados Unidos

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Governo iraniano quer garantias de que Washington não sairia novamente, como fez em maio de 2018, do acordo nuclear firmado em 2015

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2022-08-16T12:33:00.000Z

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O Irã enviou na noite desta segunda-feira (15/08) sua resposta sobre a questão nuclear ao chefe da diplomacia europeia, Josep Borell, em que estabelece suas condições. A decisão acontece quando a União Europeia afirma que este seria um “texto final”, a ser adotado ou abandonado em definitivo.

A resposta de Teerã, enviada antes da meia-noite, exige mais concessões dos Estados Unidos. “O Irã expressou preocupação com diversos pontos pendentes. Essas não são questões que os ocidentais não possam resolver. Estamos mais próximos de um acordo, mas até que esses problemas sejam resolvidos, o trabalho não será concluído”, afirmou à RFI Seyed Mohammad Marandi, assessor da equipe de negociação iraniana.

Até então, o chefe da diplomacia iraniana, Hossein Amir Abdollahian, havia especificado que os norte-americanos haviam demonstrado “oralmente” flexibilidade em duas das três questões pendentes, mas que o Irã queria garantias de que Washington não sairia novamente - como fez em maio de 2018 - do acordo nuclear firmado em julho de 2015.

Isso significa que nada é definitivo ainda. Especialmente desde que o porta-voz do Departamento de Estado norte-americano, Ned Price, reagiu dizendo que Teerã deveria abandonar suas exigências "supérfluas".

Wikimedia Commons
Resposta de Teerã exige mais concessões dos norte-americanos

A União Europeia, por sua vez, "estuda" a resposta do Irã ao "texto final" elaborado pelo bloco para salvar o acordo de 2015 sobre a questão nuclear iraniana "em consulta com seus parceiros", anunciou nesta terça-feira (16/08) uma porta-voz da Comissão Europeia.

Posição de vantagem

Com a guerra na Ucrânia, a crise energética às vésperas do inverno no hemisfério norte e com os avanços consideráveis em seu programa nuclear, Teerã acredita estar em posição de vantagem e quer obter o máximo de concessões dos Estados Unidos e dos países europeus antes de qualquer acordo.

Após meses de impasse, as discussões foram retomadas em 4 de agosto na capital austríaca para mais uma tentativa de salvar, sob a égide da UE, o acordo internacional concluído em 2015 entre Irã, Estados Unidos, Grã-Bretanha, China, França, Alemanha e Rússia.

Em 26 de julho, o chefe da diplomacia europeia e coordenador do acordo nuclear iraniano, Josep Borrell, apresentou um projeto de compromisso e incentivou as partes envolvidas nas negociações a aceitá-lo para evitar uma “perigosa crise”.

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