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Política e Economia

Papa Francisco decide abrir arquivos da Igreja do período da ditadura militar argentina

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Pontífice de origem argentina focará na questão dos desaparecidos; processo de análise após quebra de sigilo levará tempo

Redação

2015-04-30T18:01:00.000Z

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O papa Francisco está disposto a abrir os arquivos da Igreja sobre a ditadura militar na Argentina (1976-1983), reportou o jornal El Pais nesta quinta-feira (30/04).

EFE

Papa Francisco quer analisar papel da Igreja durante  anos de chumbo


Segundo o veículo espanhol, o pontífice – de origem argentina – irá focar sua atuação aos desaparecidos políticos do regime. Durante o período de chumbo, a Igreja teve papel fundamental de receptora de denúncias feitas pelos parentes dos desaparecidos, mas também teve muitos religiosos que colaboraram ativamente com os governos autoritários.

A abertura dos arquivos pelo líder da Igreja Católica já estava sendo especulada nos últimos dias, mas o Vaticano optou por não comentar o caso. Quem confirmou foi Guillermo Karcher, o colaborador mais próximo do Papa na Argentina em entrevista hoje à Rádio América.

“O desejo do Papa é esse, que se faça algo, e para isso encarregou a Secretaria de Estado e começou-se a trabalhar no tema da quebra de sigilo dos arquivos do Vaticano relacionados à ditadura argentina”, explicou Karcher à emissora de Buenos Aires, acrescentando que o processo “levará tempo”.

Além disso, a atitude de abertura dos arquivos é também vista como uma “autocrítica” da Igreja perante seu papel na ditadura. “A vontade política do Papa é clara: vai abrir os arquivos e vai impulsionar a autocrítica”, garante Graciela Lois, uma das fundadoras do grupo que pede a abertura dos arquivos ao pontífice, a El Pais.

“Boa parte da Igreja, não exatamente Bergoglio [o papa], foi cúmplice da ditadura. A autocrítica é uma necessidade. Achamos que vai ser feita. E confiamos que a abertura de arquivos será útil para conhecer a verdade”, completa.

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Política e Economia

FBI investiga Trump por violar lei de espionagem e recupera documentos dos EUA

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Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-08-12T21:40:00.000Z

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O FBI está investigando o ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump por violação do "Ato de Espionagem", por obstrução de justiça e por remoção ou destruição de registros, informam os documentos tornados públicos nesta sexta-feira (12/08).

Ao todo, 20 caixas de documentos, fotos e outros itens foram retirados da mansão de Mar-a-Lago na operação da última terça-feira (08/08). A informação foi divulgada pelo pelo jornal estadunidense The Wall Street Journal. Entre as páginas estavam documentos com a marcação de "TS/SCI", o mais alto nível de classificação secreta do governo norte-americano.

Foram quatro caixas de documentos "ultrassecreto", três de "secretos" e três de "confidencial". Também foi confirmado que, durante a operação, foi recuperado um material sobre o "presidente da França", Emmanuel Macron.

O Washington Post afirmou que, segundo fontes ligadas à investigação, o FBI também buscava documentos secretos sobre armas nucleares. "Especialistas em informação confidencial disseram que a busca incomum levanta grave preocupação em autoridades do governo sobre o tipo de informação que eles pensavam que poderia ser encontrada [na residência] de Trump em Mar-a-Lago e potencialmente em risco de caírem em mãos erradas", afirmou o periódico.

Palácio do Planalto/Flickr
Arquivos 'ultrassecretos' e de 'informação sensível' foram apreendidos na casa do ex-presidente

O mandado de busca e apreensão ainda autorizou a investigação no escritório de Trump na residência e em qualquer "sala de armazenamento e outras salas dentro da premissa de uso ou possível uso por [Trump] e sua equipe e em caixas ou documentos que podem ter sido armazenados, incluindo todas as estruturas ou prédios do local".

Após a divulgação das informações oficiais, Trump se manifestou por meio de sua rede social, a Truth, se defendendo das acusações.

"Número um, era tudo material desclassificado. Número dois, não tinham a necessidade de sequestrar nada. Poderiam ter obtido isso quando quisessem sem fazer política e entrar em Mar-a-Lago. Estavam em um lugar seguro, com um cadeado a mais depois que me pediram", escreveu.

Trump tenta fazer com que a operação do FBI se torne política e vem conseguindo apoio dos seus pares republicanos nisso. Já a Casa Branca se manifestou apenas uma vez sobre o caso, dizendo que o presidente Joe Biden ou qualquer membro do alto escalão não sabiam da ação.

(*) Com Ansa e Brasil de Fato.

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