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Política e Economia

Em primeira aparição após eleições, Cristina critica mudanças em discurso de Macri

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Presidente defendeu modelo kirchnerista e criticou 'desonestidade intelectual' do opositor, que passou a apoiar medidas de seu governo que antes criticava

Redação

2015-10-30T14:55:00.000Z

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Na noite desta quinta-feira (29/10), a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, fez sua primeira aparição pública desde o primeiro turno das eleições presidenciais, realizado no último domingo (25/10). Em evento na Casa Rosada com a presença de personalidades de seu governo e de militantes peronistas, ela defendeu o modelo kirchnerista, representado pelo candidato da Frente para a Vitória (FpV), Daniel Scioli, e criticou Mauricio Macri, candidato opositor pela aliança Cambiemos (Mudemos), pelas mudanças no discurso antes e após o pleito.

“Devemos aos cidadãos não somente as palavras em um debate, se não sinceridade e transparência e que ninguém se disfarce do que não é, porque nós com nossos erros, com nossos defeitos, com nossos equívocos, somos o que somos, não somos um dia uma coisa e outro dia outra coisa.” A presidente fez referência a recentes declarações de Macri e de sua candidata a vice, Gabriela Michetti, que nos últimos dias passaram a apoiar medidas de seu governo.

Agência Efe

A presidente da Argentina, Cristina Kirchner, saúda a militância em evento na Casa Rosada nesta quinta-feira  

“Acho que os debates deveriam ser acompanhados por vídeos de posições anteriores [dos candidatos]. Porque não seria honesto intelectualmente dizer ‘hoje estamos de acordo com tudo’ quando meses atrás se estava em desacordo com tudo”, afirmou.

Cristina também lembrou a atuação legislativa de Macri e seus apoiadores, que se opuseram no Parlamento argentino a iniciativas de seu governo: “Este ano promulgamos 867 leis, e eles não votaram a favor de nenhuma delas. Hoje dizem que não vão privatizar as Aerolíneas Argentinas, mas há vídeos documentando quando diziam que iriam privatizá-la. Hoje li declarações [da candidata a vice de Macri, Gabriela Michetti] dizendo que se arrependia de ter votado contra o casamento igualitário e eu pergunto: se chegar a ser vice-presidente, também depois se arrependeria e diria aos argentinos ‘me arrependo de tal coisa’?”

A presidente enfatizou a necessidade de dar continuidade ao modelo kirchnerista através de Daniel Scioli e Carlos Zannini, candidato a vice - ainda que não os tenha citado, segundo a mídia argentina. “Somos uma força política que está disposta a seguir levando adiante as políticas que engrandeceram a Argentina e fizeram prosperar os argentinos.”
 

Agência Efe

Militantes em frente à Casa Rosada nesta quinta-feira (29/10)

Ao votar no último domingo (25/10), Cristina afirmou que seu partido — Frente para a Vitória — cumpriu a promessa de dar aos argentinos um "país normal".

"Hoje estamos votando em um país absolutamente normal. As pessoas não têm medo de irmos mal economicamente, não têm medo de perder o seu trabalho e os argentinos estão viajando para o mundo inteiro, enquanto temos um crescimento único na América Latina", disse Cristina na ocasião.

"Poder ter cumprido a promessa do meu companheiro de vida e de militância é para mim uma honra", acrescentou Cristina, aludindo à promessa feita pelo marido, Néstor Kirchner (1950-2010), após assumir a Casa Rosada em 2003.

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Política e Economia

Pela quinta vez, Pedro Castillo faz mudanças no gabinete ministerial do Peru

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Mudanças ocorrem em um momento em que foram apresentadas moções de censura no Congresso contra dois ex-ministros

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2022-05-23T15:58:00.000Z

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O Presidente do Peru, Pedro Castillo, empossou neste domingo (23/05) quatro novos ministros em seu gabinete nas pastas de Energia e Minas, Desenvolvimento Agrário, Interior e Transportes e Comunicações, em uma quinta mudança ministerial desde que assumiu o governo.

Em cerimônia realizada no Salão Dourado do Palácio do Governo, Alessandra Gilda Herrera foi empossada como nova ministra de Energia e Minas, em substituição a Carlos Palacios.

Da mesma forma, Javier Fernando Arce Alvarado, parlamentar eleito pela sigla governista Peru Livre, foi empossado como chefe do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Irrigação, em substituição a Óscar Zea, e Dimitri Nicolás Senmanche Artola assume a pasta Interior no lugar de Alfonso Chávarry.

No Ministério dos Transportes e Comunicações, o novo responsável é Juan Mauro Barranzuela, que substitui Nicolás Bustamante Coronado.       

El presidente de la República, Pedro Castillo, tomó juramento a cuatro nuevos ministros de Estado en los sectores de @MinemPeru, @midagriperu, @MininterPeru y @MTC_GobPeru. La ceremonia se realizó esta noche en el Salón Dorado de Palacio de Gobierno.#GabineteTorres pic.twitter.com/PgQdW03i6U

— Presidencia del Perú 🇵🇪 (@presidenciaperu) May 23, 2022

As mudanças ocorrem em um momento em que foram apresentadas moções de censura no Congresso contra os agora ex-ministros Palacios e Chávarry. Ainda há um pedido de interpelação contra a ministra do Trabalho, Betssy Chávez.     

De acordo com o jornal La República, as alterações ministeriais, no entanto, causaram “aborrecimento” nas bancadas da oposição que esperam a destituição do primeiro-ministro - cujo cargo formal é chamado de presidente do Conselho de Ministros - Aníbal Torres. 

Presidência Peru/Twitter
Mudanças ocorrem em um momento em que foram apresentadas moções de censura no Congresso contra dois ex-ministros

“No Congresso, eles não se atrevem a censurar Torres por medo de gerar a queda de um gabinete inteiro e estão expostos a uma dissolução do Congresso, caso ocorra uma segunda demissão de um primeiro-ministro”, explicou o períodico, lembrando que Castillo já promoveu a troca de seu ministro-chefe. 

Vladimir Cerrón, secretário-geral do Peru Livre, partido de Castillo, questionou as mudanças, dizendo que a “extrema direita no setor de mineração aumentará os conflitos”, em referência a Herrera. “Da ex-ministra de Energia e Minas, formada pela URSS, à atual ministra Alessandra Herrera, estagiária de eventos do Departamento de Estado dos EUA”, acrescentou.

Wilmar Elera, porta-voz do Somos Perú, partido de direita, disse que "obviamente, o senhor Aníbal Torres tem um bom perfil como especialista jurídico, mas é bom que o presidente o retire". O deputado direitista do Avanza País Juan Burgos, por sua vez, também considera que Torres deve deixar o gabinete. “Ele está desafiando o Congresso a todo momento”, declarou. José Cueto, porta-voz suplente da Renovación Popular, se uniu ao protesto, dizendo que “ele tem uma série de explosões verbais que ameaçam as instituições”.

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