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Política e Economia

Wikileaks: Michel Temer discutiu eleições de 2006 com Estados Unidos

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De acordo com documentos divulgados, presidente em exercício conversou com cônsul-geral norte-americano sobre conjuntura brasileira

Redação

2016-05-14T18:50:00.000Z

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O presidente em exercício Michel Temer discutiu a conjuntura brasileira e o processo eleitoral de 2006 com a embaixada dos Estados Unidos, disse a organização WikiLeaks na quinta-feira (12/05).

Agência Efe

Segundo documentos divulgados pelo WikiLeaks, Michel Temer teve encontros com cônsul-geral dos Estados Unidos 

A afirmação se baseia em documentos que haviam sido disponibilizados pela organização sueca em 2011. Neles, o então cônsul-geral dos Estados Unidos em São Paulo, Christopher J. McMullen, relata por meio de telegramas ao governo norte-americano conversas que teve com Michel Temer, na época deputado e presidente do PMDB.

 

New Brasil president #Temer provided political intelligence to US National Security Council, US Military https://t.co/3l2eUdiqvy #dilma

— WikiLeaks (@wikileaks) 13 de maio de 2016

Segundo o conteúdo dos telegramas, Temer considerava que a eleição de Luiz Inácio Lula da Silva havia criado uma "enorme esperança" na população. Entretanto, acreditava que seu desempenho na Presidência havia sido decepcionante. A “desilusão pública” com Lula e o Partido dos Trabalhadores, na avaliação de Temer, criaria condições para o PMDB lançar seu próprio candidato naquele pleito.

Nos telegramas enviados ao governo dos EUA, de McMullen informa que “Temer criticou a visão estreita de Lula e seu excessivo foco em programas de rede de seguridade social que não promovem crescimento ou desenvolvimento econômico”.

Sobre o PMDB, o cônsul-geral afirmou que o “verdadeiro problema” do partido era a ausência de “uma ideologia ou uma estrutura política que lhe permita elaborar e implementar uma agenda política nacional coerente". Ele também descreveu a legenda como "uma coalizão de caciques regionais ou patrões”.

Na época da divulgação dos documentos, Temer negou ter afirmado a McMullen que o desempenho de Lula teria sido decepcionante, e alegou que as informações poderiam ter sido ditas em entrevistas.

Ao divulgar os documentos novamente em sua conta de Twitter, o Wikileaks classificou o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff como ‘golpe’.

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Maioria dos católicos alemães rejeita condenação do aborto

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Declarações do papa e da Igreja contra a interrupção da gravidez são rechaçadas por 58% dos católicos, indica pesquisa

Darko Janjevic

Deutsche Welle Deutsche Welle

Bonn (Alemanha)
2022-08-09T21:59:00.000Z

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Uma pesquisa de opinião realizada na Alemanha revelou uma grande distância entre a os fiéis católicos e a os líderes da Igreja Católica, em relação ao aborto.

O levantamento, realizado pela INSA Consulere a pedido do jornal Die Tagespost, perguntou aos entrevistados: "É bom que o papa e a Igreja se manifestem contra o aborto?"

Somente 17% dos respondentes católicos responderam que sim. Outros 58% disseram que não. Entre os protestantes, apenas 13% eram favoráveis às declarações contra o aborto. Mais de dois terços discordaram dos posicionamentos do papa Francisco ou da Igreja Católica sobre o aborto.

Para a pesquisa foram entrevistados 2.099 cidadãos no fim de julho e início de agosto.

Igreja progride, mas só até certo ponto

O papa Francisco reorientou a Igreja Católica para um caminho mais liberal desde que assumiu o cargo de pontífice, em 2013. Ele tomou posições contundentes sobre padres envolvidos no abuso sexual de crianças, condenou governos de países do Ocidente por deportarem imigrantes, pediu mais ajuda para os pobres e mais esforços para preservar o meio ambiente. Publicamente, ele também agiu para reduzir o preconceito contra pessoas LGBTQ, afirmando que Deus "não renega nenhum de seus filhos" e endossando as uniões civis entre homossexuais.

Papa Francisco conduziu iniciativas para modernizar a Igreja Católica, mas mantém sua firme condenação ao aborto
Eric Gay/dpa/AP/picture alliance

No entanto, o papa Francisco também decepcionou alguns de seus apoiadores mais liberais ao rejeitar a benção católica para os casamentos gays. Ele também recusou-se a abandonar a posição tradicional da Igreja sobre o celibato de sacerdotes, assim como sobre o aborto, que o Vaticano vê como um ato de assassinato.

Francisco sobre o aborto: "É correto contratar um assassino?"

Em entrevista à agência de notícias Reuters em julho, Francisco reafirmou a sua opinião de que fazer um aborto seria semelhante a contratar um assassino.

"A questão moral é se é correto matar uma vida humana para resolver um problema. De fato, é correto contratar um assassino para resolver um problema?" questionou.

A questão do aborto não é a única em que o Vaticano enfrenta perda de apoio na Alemanha. Há menos de três semanas, a Igreja Católica pronunciou-se contrária ao movimento católico progressista alemão Caminho Sinodal, advertindo-o que não tem autoridade para instruir bispos sobre questões de moralidade e doutrina.

O movimento vem fazendo pressão para que os padres sejam autorizados a casar, mulheres possam tornar-se diáconos e que a Igreja dê sua benção a casais do mesmo sexo.

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