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Política e Economia

Com crise das velhas estruturas, sociedade terá que reinventar o jornalismo, diz Antônio Martins; assista à Aula Pública

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Editor do site Outras Palavras acredita que sociedade contemporânea exige novos parâmetros de atuação para os profissionais da Comunicação

Redação

2016-11-30T13:17:00.000Z

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Opera Mundi TV

Na Aula Pública, Antônio Martins discute o futuro do jornalismo em tempos de crise  


O jornalismo deve compreender que as velhas estruturas de parlamentos, partidos políticos e economia não são capazes de atender às expectativas e entender o desejo de participação da sociedade. Sem esta percepção, não poderemos constituir uma Comunicação articuladora de sentidos, com novos parâmetros de participação cidadã. Esta é a análise do editor do site Outras Palavras, Antônio Martins, ao discutir o Jornalismo em Tempos de Crise, na Aula Pública Opera Mundi.

Clique aqui para assistir a todos os episódios da Aula Pública Opera Mundi

"A imprensa precisa buscar o novo. Diante do impasse civilizatório em que vivemos, precisamos dar contribuições no campo da Comunicação, construindo também um novo jornalismo. A mudança não será articulada nas redações industriais - modelo que marcou o último século, com centenas de jornalistas sob a coordenação de editores. Agora temos uma nova realidade: a sociedade em rede. Ou seja, temos cidadãos bem formados, capazes de dar opiniões relevantes sobre aspectos da vida social. Temos cidadãos munidos de aparatos tecnológicos, capazes de fazer cobertura de fatos concretos. O grade desafio é: a partir dessas redes, como desenvolver a articulação de comunicadores que querem se envolver na comunicação pública, criando um novo jornalismo, democrático e verdadeiro", analisa Antônio Martins.

Assista ao primeiro bloco da Aula Pública com Antônio Martins: qual o papel do jornalismo em tempos de crise?


No segundo bloco da Aula Pública, Antônio Martins responde perguntas do público na FESPSP



Na Aula Pública, realizada na FESPSP  (Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo), Antônio Martins defende que a Comunicação deve trabalhar para resolver os impasses e as polarizações que a sociedade vive. No entanto, a questão fundamental frente à perspectiva de mudança é "como fazer".

"Devemos resgatar a tradição Iluminista do jornalismo. Isso significa essencialmente a concretização de uma ideia de que as sociedades têm o direito de decidir coletivamente um futuro comum. Não cabe aos mercados e aos soberanos decidir unilateralmente o futuro de todos. Os grandes problemas que vivemos só serão resolvidos positivamente se tivermos uma sociedade capaz de compreender como o jornalismo precisa enxergar e narrar os fatos com profundidade aos cidadãos. Portanto, o jornalismo transformador deve se esforçar para enxergar os dilemas de grande relevância para a sociedade e mostrar alternativas, ao mesmo tempo, compreender a crise da modernidade", analisa Antônio Martins.

Aula Pública Opera Mundi:
Coordenação: Haroldo Sereza
Produção: Dodô Calixto
Edição de vídeo: Daniela Stéfano

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Sociedade

Número de vítimas de pedofilia dentro da Igreja pode chegar a 10 mil na França

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Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-03-02T22:41:00.000Z

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Desde 1950, 10.000 crianças e adolescentes podem ter sido vítimas de violências sexuais cometidas por membros da Igreja Católica na França. Essa é a estimativa do presidente da comissão independente que investiga a pedofilia dentro da maior instituição religiosa no país. 

A comissão foi criada em 2018 pelo episcopado francês e institutos religiosos após diversos escândalos no país. Em parceria com o Ministério da Justiça, uma linha telefônica foi colocada à disposição em 2019 para receber testemunhos de vítimas de todo o país. A estimativa foi feita a partir dos relatos recolhidos.

O número de crianças e adolescentes sexualmente abusados, no entanto, ainda pode mudar. “Nossa campanha está pedindo testemunhos, certamente não reuniu a totalidade [de vítimas]”, afirmou o presidente da comissão Jean-Marc Sauvé nesta terça-feira (02/03). “A grande pergunta neste momento é qual o percentual de vítimas que atingimos. 25%? 10%? 5%?”, completou.

O presidente da comissão não informou quantos são os possíveis agressores envolvidos. Segundo ele, no entanto, "em várias instituições católicas ou comunidades religiosas, tem havido um verdadeiro sistema de abuso, mas esta situação representa uma minoria muito pequena dos casos de que ouvimos falar".

Pxhere
Cerca de 10.000 possíveis vítimas de pedofilia cometida por membros da Igreja Católica na França foram identificadas desde 1950

O relatório final com recomendações de práticas de combate à pedofilia na Igreja deve ser divulgado em setembro. 

Responsabilidade pelo passado

Em fevereiro, a Conferência de Bispos da França reuniu 120 representantes ao longo de três dias para discutir a responsabilidade nos casos de pedofilia do passado. A discussão terminou sem nenhuma decisão prática.

"Nós concordamos todos que, no passado, houve falhas na gestão das coisas, sem falar dos crimes cometidos", afirmou o Monsenhor Luc Ravel. "Mas ainda estamos divididos sobre a noção de responsabilidade coletiva em relação ao passado. Alguns acreditam que é preciso solidariedade em relação às gerações precedentes", disse na ocasião da conferência.

Os 120 bispos devem se encontrar novamente no final deste mês para votar um dispositivo de reconhecimento do sofrimento vivido pelas vítimas que, se aprovado, pode prever medidas financeiras, criação de monumentos e políticas de prevenção à pedofilia.

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