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Política e Economia

Deputados europeus pedem suspensão de negociações UE-Mercosul por causa do assassinato de Marielle

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Pedido foi endereçado à vice-presidente da Comissão Europeia Federica Mogherini; Marielle Franco foi assassinada na noite desta quarta-feira (14/03)

Redação

2018-03-15T18:54:00.000Z

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Mais de 50 deputados do Parlamento Europeu pediram nesta quinta-feira (15/03) a suspensão imediata das negociações para um acordo comercial entre a União Europeia e o Mercosul por conta do assassinato da vereadora do PSOL Marielle Franco.

“Pedimos para a Comissão uma suspensão imediata das negociações com o Mercosul até que haja o fim da violência e intimidação contra a oposição política e defensores de direitos humanos”, diz a carta, que é assinada pelo deputado espanhol Mighel Urbán Crespo, do partido Podemos, e endereçada à vice-presidente da Comissão Europeia, Federica Mogherini.

O documento também é firmado por outros grupos do Parlamento Europeu, em especial por parte da Esquerda Europeia Unida. Segundo a carta, “a política de segurança do governo brasileiro e do Estado do Rio de Janeiro, baseada essencialmente no aumento da presença de corpos policiais e militares (o que culminou na intervenção do Exército brasileiro), não fez mais do que agravar o clima de violência do país”.

PSOL

Marielle Franco foi assassinada na noite desta quarta-feira (14/03)

Urbán também falou sobre o caso durante uma reunião do Parlamento europeu. “Assistimos, uma vez mais, o assassinato de uma ativista feminista e defensores dos direitos humanos, um crime que se produz no contexto de um aumento da violência no Brasil e no Rio de Janeiro”, afirmou.

O parlamentar citou dados que revelam que, em 2017, 312 defensores de direitos humanos foram mortos pelo mundo. Entre eles, 26 eram brasileiros. “As atividades das pessoas comprometidas com a defesa dos direitos humanos é mais que necessária”, afirma.

Assassinato

O crime ocorreu na noite da última quarta-feira (14/03) e também vitimou o motorista da vereadora, Anderson Pedro Gomes. As características do homicídio - uma emboscada sem roubo - apontam para a hipótese de execução, que é a principal linha de investigação da polícia.

Nascida e criada na favela da Maré, Marielle foi a quinta vereadora mais votada nas eleições municipais de 2016, com 46.502 votos. Nos últimos dias, postou mensagens nas redes sociais denunciando a violência policial no Rio.

"Mais um homicídio de um jovem que pode estar entrando para a conta da PM. Matheus Melo estava saindo da igreja. Quantos mais vão precisar morrer para que essa guerra acabe?", escreveu no Facebook.

Ela também chamou o 41º Batalhão da Polícia Militar de "Batalhão da Morte" por causa de denúncias de crimes no bairro de Acari. Marielle era crítica da intervenção militar do Governo Federal na segurança pública do Rio de Janeiro. 

(*) Com Ansa

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Política e Economia

Após ataque em usina, Irã anuncia que enriquecerá urânio a 60%

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Porcentagem se aproxima dos 90% necessários para construir armas nucleares; Teerã acusa Israel de 'sabotagem' em ataque contra usina

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T21:39:00.000Z

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O governo do Irã anunciou nesta terça-feira (13/04) que iniciou o processo para enriquecer urânio a 60% de pureza, se aproximando dos 90% necessários para construir armas nucleares, na usina de Natanz.

A decisão foi revelada pelo vice-ministro das Relações Exteriores, Abbas Araghchi, após um ataque ao principal complexo nuclear do país, em Natanz. Em comunicado, ele afirma que já informou a medida para a Agência Internacional de Energia Atômica (Aiea) em carta.

"A partir desta noite, os preparativos práticos para o enriquecimento de 60% começarão em Natanz", declarou o porta-voz da agência nuclear iraniana Behrouz Kamalvandi, segundo a agência de notícias Fars. "Urânio enriquecido a 60% é usado para fazer uma variedade de radiofármacos".

O anúncio é feito no momento em que ocorre negociações em Viena sobre a retomada do acordo nuclear, que inclui o Reino Unido, a França, Alemanha, Rússia e China e discute a possibilidade de um retorno dos Estados Unidos, já que o ex-presidente Donald Trump deixou o pacto em 2018.

O acordo de 2015 prevê um limite de 3,67% para o enriquecimento de urânio no Irã e o uso somente de centrífugas IR-1 de primeira geração. Desde janeiro passado, no entanto, o governo iraniano iniciou o enriquecimento de 20% na fábrica de Fordow, perto de Qom.

Wikimedia Commons
Segundo vice-chanceler iraniano, país vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz

No último sábado (10/04), o Irã já havia revelado ter iniciado uma nova cadeia de 164 centrífugas IR-6 na planta de enriquecimento de urânio em Natanz e começado experimentar centrífugas IR-9, que devem enriquecer urânio 50 vezes mais rápido que as da primeira geração. "O Irã vai instalar mais mil centrífugas na usina nuclear de Natanz", comunicou Araghchi ao canal de televisão Press TV.

Ataque em Natanz

Um dia após a declaração sobre a nova cadeia de centrífugas, Teerã afirmou ter sido alvo de "terrorismo antinuclear" e atribuiu uma pequena explosão na usina a uma "sabotagem" provocada por Israel, segundo o ministro das Relações Exteriores iraniano, Mohamamad Javad Zarif.

"O que eles fizeram em Natanz, eles pensaram que seria uma desvantagem para o Irã. Garanto que em um futuro próximo Natanz vai mudar para centrífugas mais sofisticadas. Os israelenses fizeram uma aposta ruim", disse. 

Israel, por sua vez, não assumiu a responsabilidade do ataque, mas a imprensa israelense relatou que o apagão ocorreu em decorrência de um ciberataque realizado pela nação. Já o premiê de Israel, Benjamin Netanyahu, deixou claro que não permitirá que o Irã construa armas nucleares.

(*) Com Ansa.

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