Entrou em vigor nesta segunda-feira (24/09) um novo pacote de sobretaxas alfandegárias dos Estados Unidos contra US$ 200 bilhões em produtos importados da China.
As novas taxas, de 10%, configuram as medidas mais recentes tomadas pelo presidente Donald Trump contra o país asiático, que reagiu com tarifas de 5% a 10% sobre US$ 60 bilhões em importações norte-americanas.
Pouco depois da entrada em vigor das sobretaxas, o governo da China publicou um comunicado no qual afirma que as negociações “não podem ser conduzidas sob ameaça”.
As tarifas que passaram a valer nesta segunda, devem subir para 25% em 2019, e o governo Trump ainda cogita novas taxas, enquanto o país asiático não tem mais como reagir na mesma moeda, devido a seu superávit comercial em relação aos EUA.
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Entre julho e agosto, a Casa Branca já havia sobretaxado US$ 50 bilhões em importações chinesas, medida que foi alvo de ações recíprocas por parte de Pequim. O objetivo de Trump é reduzir o déficit comercial em relação à China, hoje em cerca de US$ 375 bilhões.
Além disso, o presidente acusa o país asiático de “roubar” tecnologia norte-americana e de violar compromissos para abrir seu mercado.