O Departamento de Estado dos EUA ameaçaram impor sanções econômicas contra grandes empresas se elas não deixarem de vender combustível de avião para a Venezuela, informou matéria publicada pela agência Reuters nesta quinta-feira (23/05).
Segundo fontes de dentro dessas companhias ouvidas pela agência de notícias do Reino Unido, funcionários do Departamento de Estado norte-americano teriam ligado para diversas empresas britânicas e suíças e as ameaçado com sanções.
Ainda de acordo com as fontes, o objetivo dos EUA é o de limitar voos comerciais e militares ao país latino-americano. Com isso, Washington pretende aumentar a pressão diplomática e o bloqueio econômico que visa derrubar o governo do presidente Nicolás Maduro. A agência informou que o Departamento de Estado não se pronunciou sobre o caso.
No último sábado, dois voos que partiriam de Lima, no Peru, em direção a Caracas, para levar 180 cidadãos venezuelanos de volta ao país pelo Plano Volta à Pátria, foram impedidos de decolar pois a empresa multinacional de origem espanhola Repsol se negou a liberar combustível para abastecer as aeronaves.
Pelo Twitter, o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, denunciou a empresa “por se juntar ao bloqueio criminoso de Trump contra o povo venezuelano”.
No início do mês de maio, o Departamento de Transportes dos EUA ordenou a suspensão de todos os voos de passageiros e de carga com destino à Venezuela, sob a justificativa de “distúrbios violentos” nos arredores dos aeroportos.
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Departamento de Transportes dos EUA ordenou a suspensão de todos os voos de passageiros e de carga com destino à Venezuela