Quinta-feira, 15 de maio de 2025
APOIE
Menu

O Departamento de Estado dos EUA ameaçaram impor sanções econômicas contra grandes empresas se elas não deixarem de vender combustível de avião para a Venezuela, informou matéria publicada pela agência Reuters nesta quinta-feira (23/05).

Segundo fontes de dentro dessas companhias ouvidas pela agência de notícias do Reino Unido, funcionários do Departamento de Estado norte-americano teriam ligado para diversas empresas britânicas e suíças e as ameaçado com sanções.

Ainda de acordo com as fontes, o objetivo dos EUA é o de limitar voos comerciais e militares ao país latino-americano. Com isso, Washington pretende aumentar a pressão diplomática e o bloqueio econômico que visa derrubar o governo do presidente Nicolás Maduro. A agência informou que o Departamento de Estado não se pronunciou sobre o caso.

Receba em primeira mão as notícias e análises de Opera Mundi no seu WhatsApp!
Inscreva-se

No último sábado, dois voos que partiriam de Lima, no Peru, em direção a Caracas, para levar 180 cidadãos venezuelanos de volta ao país pelo Plano Volta à Pátria, foram impedidos de decolar pois a empresa multinacional de origem espanhola Repsol se negou a liberar combustível para abastecer as aeronaves.

Pelo Twitter, o chanceler da Venezuela, Jorge Arreaza, denunciou a empresa “por se juntar ao bloqueio criminoso de Trump contra o povo venezuelano”.

No início do mês de maio, o Departamento de Transportes dos EUA ordenou a suspensão de todos os voos de passageiros e de carga com destino à Venezuela, sob a justificativa de “distúrbios violentos” nos arredores dos aeroportos.

Segundo fontes ouvidas pela agência britânica, Departamento de Estado norte-americano teria ameaçado diversas companhias britânicas e suíças

Flickr

Departamento de Transportes dos EUA ordenou a suspensão de todos os voos de passageiros e de carga com destino à Venezuela