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Política e Economia

5 bancos globais movimentaram US$ 2 tri em transações suspeitas, revela investigação

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Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos demonstrou que HSBC, JP Morgan, Deutsche Bank, Bank of New York Mellon e Standard Chartered fizeram movimentações suspeitas entre 1999 e 2017

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2020-09-21T12:59:00.000Z

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Em uma nova denúncia publicada neste domingo (20/09), o Consórcio Internacional de Jornalistas Investigativos (ICIJ) demonstrou que cinco grandes bancos globais fizeram cerca de US$ 2 trilhões em transações suspeitas com fraudadores, mafiosos e criminosos internacionais.

HSBC, JP Morgan, Deutsche Bank, Bank of New York Mellon e Standard Chartered teriam feito essas movimentações entre os anos de 1999 e 2017, mesmo após terem fechado acordos com as autoridades dos Estados Unidos para combater esse tipo de prática e de terem sido alertados pelo Departamento de Tesouro de que seriam multados se continuassem com as transações.

As acusações se basearam em documentos obtidos da Rede de Combate a Crimes Financeiros do Departamento do Tesouro, a FinCen, que tem como principal missão investigar ações suspeitas e no combate à lavagem de dinheiro. Foram mais de 2,1 mil documentos analisados.

As negociações foram feitas em diversos países, como Venezuela e Ucrânia e ajudaram pessoas condenadas ou investigadas por crimes diversos.

O JP Morgan, segundo os "FinCen Files", movimentou "mais de US$ 1 bilhão para um financista fugitivo que protagonizou o escândalo do fundo de investimento estatal 1MDB na Malásia". A crise está em sua fase final de julgamento no país, tendo levado o ex-premier Najib Razak a ser condenado no primeiro dos cinco processos ligados ao caso.

Wikimedia Commons
Sede do Deutsche Bank em Frankfurt, Alemanha: banco é suspeito de movimentações irregulares

Também foram transacionados pelo banco cerca de US$ 2 milhões de um magnata que enganou o governo da Venezuela e ajudou a causar apagões de energia no país.

Além disso, o JP Morgan processou cerca de US$ 50 milhões em pagamentos para Paul Manafort, ex-diretor da campanha eleitoral de Donald Trump. O advogado já foi condenado em dois processos por conspiração, obstrução de justiça, fraude fiscal e fraude bancária a mais de sete anos de prisão.

O JP Morgan informou que não poderia comentar o caso porque está "legalmente proibido" de discutir esse tipo de caso. O HSBC disse que as informações "são "históricas e anteriores" ao acordo firmado com as autoridades norte-americanas. O Deutsche Bank e o Standard Chartered não responderam as perguntas do ICIJ.

Já o NY Mellon informou que "leva a sério seu papel de proteger a integridade do sistema financeiro global" e negou as acusações.

A FinCen respondeu aos questionamentos da reportagem do ICIJ, mas informou que não pode comentar "a existência ou inexistência" dos relatórios de atividades suspeitas.

No entanto, o efeito das denúncias já foi sentido no mercado de ações asiático, que fechou com baixa generalizada - também pela informação de que o governo chinês pode adicionar o HSBC em uma lista de empresas não confiáveis.

Os papéis do HSBC e do Standard Chartered em Hong Kong tiveram as maiores quedas desde 1995, no caso do primeiro, e desde 2002, no caso do segundo.

(*) Com Ansa

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Coronavírus

França suspende todos os voos com Brasil para conter propagação da covid-19

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Governo francês teme disseminação da variante P.1, conhecida como cepa brasileira do novo coronavírus; medida é por tempo indeterminado

Redação

ANSA ANSA

São Paulo (Brasil)
2021-04-13T16:05:00.000Z

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O governo da França anunciou nesta terça-feira (13/04) a suspensão de todos os voos com origem ou destino no Brasil para evitar a disseminação de uma variante do novo coronavírus que teria surgido em Manaus.

A chamada P.1 já é predominante em muitas partes do país latino-americano e carrega mutações que tornam o Sars-CoV-2 mais transmissível. Estudos ainda estão em curso para determinar com clareza se a variante é mais letal ou resistente a vacinas que o vírus original.

"Observamos que a situação está piorando e, por isso, decidimos suspender todos os voos entre França e Brasil até segunda ordem", disse o primeiro-ministro francês, Jean Castex, em pronunciamento no Parlamento.

A variante P.1 ainda apresenta baixa circulação na França, país que enfrenta uma alta nos casos do novo coronavírus nas últimas semanas. O Brasil, por sua vez, enfrenta o pior momento da pandemia desde o fim de fevereiro e viu a média móvel de óbitos em sete dias bater recorde na última segunda-feira (12/04), com 3.124, segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass).

Marcello Casal Jr/Agência Brasil
Estudos em andamento devem indicar se a variante é mais letal que o vírus original ou mais resistentes a vacinas

O país latino-americano contabiliza 354.617 mortos por covid-19, sem contar a subnotificação, atrás apenas dos Estados Unidos em números absolutos. Além disso, de acordo com a Universidade Johns Hopkins, o Brasil tem a 15ª maior taxa de mortalidade no mundo (169 óbitos para cada 100 mil habitantes) e vem se aproximando rapidamente dos países à sua frente, como Peru, Estados Unidos, Itália e Reino Unido.

Já a França acumula 99.294 mortes, oitava maior cifra em índices absolutos e a 24ª em termos relativos (148/100 mil habitantes).

Saúde

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