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Política e Economia

UE confirma que não considera mais Guaidó como 'presidente interino' da Venezuela

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Declaração conjunta dos membros do bloco agora se refere ao político somente como parte da 'oposição democrática' do país

Redação

Sputnik Sputnik

Moscou (Rússia)
2021-01-25T14:43:00.000Z

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A União Europeia confirmou, nesta segunda-feira (25/01), que já não considera Juan Guaidó como presidente interino da Venezuela, e sim parte do que chamou de "oposição democrática".

Em uma declaração conjunta, os 27 membros do bloco afirmaram que veem Guaidó como um "interlocutor privilegiado", apesar de uma recente resolução do Parlamento Europeu para que os governos da UE mantivessem a posição de indicá-lo como chefe de Estado.


Retrospectiva de um autoproclamado: relembre as polêmicas envolvendo Guaidó


"A UE repete seus apelos pela liberdade e segurança de todos os oponentes políticos, em particular representantes dos partidos da oposição eleitos para a Assembleia Nacional de 2015 e, especialmente, Juan Guaidó", diz o comunicado, divulgado após uma reunião de ministros das Relações Exteriores da União Europeia em Bruxelas.

Na semana passada, Guaidó agradeceu ao Parlamento Europeu por tê-lo reconhecido como presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, argumentando, sem provas, que as eleições parlamentares de 2020 teriam sido fraudadas.

World Economic Forum/Ciaran McCrickard
Guaidó deixou de ser reconhecido como 'presidente' pela UE

A União Europeia, entretanto, deixou de se referir a Guaidó como "presidente interino" da Venezuela depois que seu mandato de liderança na Assembleia Nacional expirou no início deste mês.

O bloco reconheceu Juan Guaidó como presidente da Venezuela em janeiro de 2019 após apelos de Washington para declará-lo chefe de Estado.

Embora o governo Trump tenha tentado sem sucesso pressionar a comunidade internacional para substituir Maduro, Joe Biden já havia dito que estaria disposto a "negociar" com Maduro para pôr fim à crise política e econômica em curso, acrescentando que não vai exigir a renúncia do presidente venezuelano como pré-condição para acabar com as sanções norte-americanas. No entanto, o democrata já avisou que continuará reconhecendo Guaidó como “presidente”.

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Política e Economia

Após receber carta de Bolsonaro, EUA pedem que Brasil adote “medidas imediatas” contra desmatamento

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Principal representante da Casa Branca saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal no Brasil; cacique Raoni disse que são mentirosas

Redação

RFI RFI

Paris (França)
2021-04-16T22:40:00.000Z

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O governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira (16/04) à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro, Jair Bolsonaro. O principal representante da Casa Branca sobre questões ambientais saudou as promessas de luta contra o desmatamento ilegal da Amazônia até 2030, mas pediu que iniciativas com resultados concretos sejam implementadas imediatamente.

"O fato de o presidente Bolsonaro ter confirmado o compromisso de eliminar o desmatamento ilegal é importante", disse o enviado especial de Joe Biden para a diplomacia climática, John Kerry. “Esperamos medidas imediatas e um diálogo com as populações indígenas e a sociedade civil para fazer com que esse anúncio se traduza em resultados concretos”, insistiu o representante de Washington em uma postagem nas redes sociais.

Na quinta-feira (15/04), a Presidência brasileira divulgou uma carta de sete páginas, antes da cúpula dos Chefes de Estado sobre a mudança climática que acontecerá em 22 de abril, na qual Bolsonaro diz estar disposto a trabalhar para cumprir as metas ambientais do país no Acordo de Paris e, para isso, pede recursos da comunidade internacional. "Queremos reafirmar nesse ato (...) o nosso inequívoco compromisso em eliminar o desmatamento ilegal no Brasil até 2030", dizia a texto.

O cacique Raoni, internacionalmente conhecido pela sua luta em defesa da preservação da Amazônia, chegou a reagir publicamente à carta de Brasília pediu ao presidente dos Estados Unidos para ignorar a promessa de Bolsonaro.

"Ele tem dito muitas mentiras", disse o líder indígena no vídeo divulgado pelo Instituto Raoni nesta sexta-feira. "Se este presidente ruim falar alguma coisa para o senhor, ignore-o (...). Ele [Bolsonaro] está querendo liberar o desmatamento nas nossas florestas, incentivando invasões nas nossas terras", acrescentou.

U.S. Department of State
Governo dos Estados Unidos respondeu nesta sexta-feira à carta enviada na véspera pelo presidente brasileiro

Biden cogitou sanções econômicas antes de ser eleito

A política ambiental do governo Bolsonaro é frequentemente criticada pelos ecologistas, mas também por vários líderes internacionais. O Brasil já foi alvo de medidas de retaliação no exterior, na tentativa de chamar a atenção para a situação na Amazônia.

Do lado dos líderes mundiais, o presidente francês Emmanuel Macron já criticou abertamente a posição de Brasília sobre a preservação do meio ambiente desde que Bolsonaro chegou ao poder. Em setembro passado, antes de ser eleito, Biden também cogitou a imposição de sanções econômicas contra o Brasil se não houvesse uma desaceleração do desmatamento.  

Muito mais próximo dos ex-presidente norte-americano Donald Trump que do atual governo democrata dos Estados Unidos, Bolsonaro informou que pretende participar da cúpula virtual sobre o clima organizada por Biden na semana que vem. Cerca de 40 liderem mundiais devem marcar presença no evento.

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