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Política e Economia

Paraguaios vão às ruas pelo 2º dia consecutivo contra presidente Benítez

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País enfrenta uma quantidade recorde de novos casos e mortes da covid-19; polícia disparou balas de borracha e gás lacrimogêneo contra manifestantes

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-03-07T18:40:00.000Z

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Pelo segundo dia consecutivo, centenas de paraguaios voltaram às ruas na noite deste sábado (06/03) para exigir a renúncia do presidente do país, Mario Abdo Benítez, por conta da má gestão da pandemia da covid-19 e da lentidão na campanha de vacinação contra a doença.

O país vem enfrentando uma quantidade recorde de novos casos e mortes em decorrência do novo coronavírus e apenas 0,1% da população de sete milhões já recebeu ao menos uma dose do imunizante.

Os manifestantes afirmaram que irão permanecer em protesto até que o mandatário saia do poder. Houve episódios de confronto entre quem estava na manifestação e a polícia. De acordo com a emissora Telesur, ao menos oito pessoas foram levadas à delegacia.

Assim como na sexta-feira (05/03), manifestantes foram reprimidos pela Polícia Nacional do país e pelo corpo de agentes antimotim, que disparou balas de borracha e gás lacrimogêneo na direção dos paraguaios. 

Reprodução
Manifestantes pedem saída do presidente Mario Abdo Benítez do poder

Troca de ministros 

Após os protestos do primeiro dia, Abdo anunciou a demissão de três ministros - Saúde, Julio Mazzoleni, que já havia pedido a renúncia; da Educação, Eduardo Petta; e da Mulher, Nilda Romero - além do chefe do Gabinete da Presidência, Juan Ernesto Villamayor.

O mandatário ainda afirmou que outros poderão ser demitidos e que todos deveriam colocar seus cargos à disposição.

Conforme dados da Universidade Johns Hopkins, o Paraguai tem 166.969 casos confirmados da covid-19 e 3.294 mortes.

(*) Com Telesur e Ansa.

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Eleições 2021 no Equador

Arauz: ‘Este é um revés eleitoral, mas, de maneira alguma, uma derrota política ou moral’

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Candidato progressista pediu união e disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato” para defender políticas que promovam justiça social

Redação Opera Mundi

São Paulo (Brasil)
2021-04-12T02:48:00.000Z

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O candidato progressista à Presidência do Equador, Andrés Arauz, reconheceu na noite deste domingo (11/04) a derrota no segundo turno das eleições no país para o direitista Guillermo Lasso. Para ele, no entanto, o resultado – uma diferença de cinco pontos percentuais – não é uma “derrota política ou moral”.

“Este é um revés eleitoral, mas de maneira alguma, é uma derrota política ou moral. Porque nosso projeto é de vida, é uma luta pela construção de um futuro mais justo e solidário para todos os equatorianos”, disse. “Hoje, não é um final, é o começo de uma nova etapa de reconstrução do poder popular.”

Ele pediu união dos equatorianos. “A partir de hoje, temos que voltar a ser só um Equador. Que viva o Equador. Nas campanhas, discutimos e propusemos com convicção, e buscamos nos diferenciar. Claro que lutamos por valores distintos, mas, hoje, chegou o momento de avançar. Temos que ter pontes e construir consensos”, afirmou.

Arauz disse que os quase 4 milhões de votos que recebeu são um “mandato”. “São um mandato, um compromisso de defender políticas que acompanham e promovam justiça social, a dignidade e a saúde pública e, em definitivo, o futuro dos equatorianos”, disse.

Reprodução
Arauz agracedeu o apoio dos equatorianos e pediu união ao país

O candidato, que era apoiado pelo ex-presidente Rafael Correa, lembrou que sua coalizão política, a União pela Esperança (Unes), é a mais forte do país. “Estaremos atentos ante qualquer tentativa de usar o estado para benefício de poucos privilegiados. Estaremos, como sempre fizemos, defendendo as grandes maiorias, o povo digno, o povo equatoriano.”

Arauz disse que ligaria para o presidente eleito, a fim de cumprimentá-lo pelo sucesso eleitoral, e falou que é um “ator responsável e democrático” no Equador.

“Após estas declarações, realizarei uma chamada telefônica ao senhor Guillermo Lasso, o felicitarei pelo triunfo eleitoral obtido no dia de hoje e o mostrarei nossas convicções democráticas, de poder seguir aportando ao desenvolvimento do país quando se trata de beneficiar a maioria do nosso povo e de nos opor, construtiva e responsavelmente, quando se busque simplesmente atender a privilégios. Nós somos um ator responsável e democrático no Equador”, afirmou.

Assista, na íntegra, ao discurso de Arauz:

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