No primeiro pronunciamento ao lado da presidente eleita, Dilma Rousseff, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (3/11) que, nas próximas discussões do G20 (grupo das 20 maiores economias do mundo) sobre câmbio, “vai para brigar” e que, a partir de agora, o grupo vai “enfrentar Lula e Dilma”.
O encontro do G20 está marcado para os próximos dias 11 e 12, na Coreia do Sul, e Lula estará acompanhado de sua sucessora. Ao lado da presidente eleita, o presidente voltou a defender a estratégia do câmbio flutuante e afirmou que os Estados Unidos e a China, diante das divergências econômicas, estão no meio de uma “guerra cambial”.
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Sakineh
Ainda sobre temas internacionais, Dilma Rousseff afirmou que é contra a execução da iraniana Sakineh Mohammadi Ashtiani, condenada à morte em seu país por adultério.
“Sou contra o apedrejamento da iraniana. Acho uma coisa muito bárbara, mesmo considerando os costumes de outros países”, disse.
O Comitê Internacional contra o Apedrejamento informou que a iraniana não será morta hoje, mas alertou que o risco de execução iminente se mantém.
Em setembro, o procurador-geral do Irã, Gholam-Hossein Mohseni-Ejei, informou que a sentença de morte de Sakineh seria modificada de apedrejamento para enforcamento. Segundo ele, a mudança ocorreu porque a viúva será punida pelo crime de cumplicidade na morte do marido e não por adultério. Assassinato no Irã é punido com enforcamento.
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