O aeroporto internacional de Quito retomou nesta quinta-feira (30/9) suas atividades, após cerca de 150 militares da Força Aérea Equatoriana sublevados ocuparem a pista de aterrissagem, fechando o terminal aéreo.
“Há poucos minutos conseguimos resolver os inconvenientes”, disse o prefeito de Quito, Augusto Barrera, ao informar que a estação foi normalizada.
Segundo ele, o responsável de segurança do local confirmou que a situação foi resolvida e que foi possível “reiniciar as atividades”.
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Mais cedo, o presidente venezuelano, Hugo Chávez, denunciou que todos os terminais aéreos do país vizinho estavam fechados. A companhia aérea LAN Ecuador, por sua vez, decidiu suspender os voos a Guayaquil e anunciou o fim das vendas de passagens em outras três cidades equatorianas – Quito, Cuenca e Galápagos.
“Devido à situação, estamos aumentando as medidas de segurança”, declarou a companhia em uma nota.
Aparentemente a situação poderia estar se normalizando, visto que o presidente do país, Rafael Correa – que estaria “sequestrado” no Hospital Policial Nacional, em Quito, para onde foi levado após ser agredido -, teria iniciado negociações com policiais e militares.
Os efetivos repudiam uma lei aprovada ontem pela Assembleia Nacional (Congresso), que prevê reduções nos benefícios salariais dos agentes. Contudo, para membros do governo e também para os demais países da região, Correa enfrenta o risco de um golpe de Estado.
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