As câmeras de segurança de uma joalheira no estado de Oaxaca, no sul do México, mostraram um menino de quatro anos furtando jóias, enquanto uma mulher, apontada pela polícia como mãe da criança, distraiu os funcionários. Os proprietários do estabelecimento denunciaram o caso à polícia, mas nenhuma prisão foi feita até o momento.
Conforme indicam as imagens feitas pelo sistema de segurança do local, o garoto fingiu estar brincando para furtar as jóias. Após alguns segundos, a mãe explica a um dos atendentes que havia estacionado em local proibido e sai rapidamente da loja, levando o menino pela mão.
Algumas horas depois, ao dar falta dos ítens roubados, os funcionários analisaram as imagens captadas pelas câmeras de segurança e localizaram a ação do garoto e da mãe. O valor total das joias roubadas é de 800 reais.
Delinquência
Em outro episódio de violência envolvendo crianças, autoridades mexicanas informaram que garotos de 13 anos têm se tornado criminosos e até mesmo matadores de aluguel na fronteira do México com os Estados Unidos, por 500 pesos mexicanos (US$ 38).
“Falamos de crianças de 13 anos e por 500 pesos: é uma fábrica de matadores de aluguel”, afirmou Raúl Ibáñez Márquez, diretor-geral adjunto da delegação da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedesol) na região de Cidade Juárez, à Ansa.
Leia mais:
Guerra do tráfico em Ciudad Juárez registra recorde de 3 mil mortos em 2010
Impunidade no México chega a 98,5% dos crimes, afirma estudo
Violência no México fez mais de dez mil mortos apenas em 2010, segundo jornal
México: jornal em Ciudad Juárez pede trégua a narcotraficantes após ataque a repórteres
Com 100 mortos, México tem uma das semanas mais violentas do ano
O funcionário disse que em Cidade Juárez os assentamentos humanos estão cada vez mais distantes, chegando até a 14 quilômetros do centro, e sofrem com a falta de escolas e hospitais, entre outros serviços.
Segundo ele, uma criança gasta em média 42 pesos por dia em condução para chegar aos colégios e que por esse motivo “deixam de ir” à escola, disse. Na cidade, segundo o funcionário, as mães de famílias se queixam porque “sua casa está feia, apertada, suja, e do lado de fora é pior, os bancos estão destruídos, sem espaços públicos, parques ou jardins e com esquinas cheias de bandidos”.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL