Na primeira rodada da eleição para o novo diretor-geral da FAO (Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura), neste domingo (26/06), o brasileiro José Graziano da Silva teve 77 votos e o espanhol Miguel Angel Moratinos, 72. Após a primeira rodada, o candidato iraniano Mohammad Saeid Noori Naeini, que conseguiu apenas dois votos, e o indonésio Indroyono Soesilo, que ganhou 12, retiraram suas candidaturas.
Dos 191 países membros, 179 votaram e, como ninguém recebeu a maioria absoluta, os membros da FAO passaram diretamente à segunda ronda de votação. Os países membros vão eleger o sucessor do senegalês Jacques Diouf, durante a conferência realizada em Roma, até o dia 2 julho. Será eleito o que obtiver mais da metade dos votos.
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Os representantes dos 191 países que integram a FAO votam secretamente em várias etapas. São, no total, sete fases até que, ao final, fique apenas um nome. A delegação brasileira é formada por cinco ministros e um secretário executivo.
O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, comanda o grupo – formado pelos ministros do Desenvolvimento Agrário, Afonso Florence; da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Wagner Rossi; do Meio Ambiente, Izabella Teixeira; da Pesca, Luiz Sérgio, além do secretário executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Rômulo Paes de Sousa.
Na abertura das discussões ontem (25/06), o ex-secretário-geral ONU Kofi Annan criticou a falta de cooperação internacional para resolver o problema da fome no mundo e acusou os países ricos de comprar terras agrícolas nos países pobres. Prêmio Nobel da Paz em 2001, Annan preside atualmente a Aliança por uma Revolução Verde na África.
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