O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, anunciou que durante sua viagem a Cuba, onde passará por uma avaliação médica depois de ser submetido a quatro sessões de quimioterapia para combater um câncer, o vice-presidente Elías Jaua assumirá o poder interinamente.
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“O senhor vice-presidente Elías fica encarregado. Estarei em contato permanente com ele, com os vice-presidentes de governo, com os ministros e ministras, com o alto comando militar, com o pessoal das Forças Armadas”, declarou Chávez, acrescentando que “cada um continuará trabalhando em sua trincheira cumprindo com seu trabalho”.
O mandatário, que encerrou no mês passado o tratamento quimioterápico, cujas sessões foram divididas entre Cuba e Venezuela, disse estar confiante que o resultado da avaliação médica vai ser positivo.
“Eu tenho muita fé no que vamos fazer em Cuba, vai ser novamente um sucesso, assim como foi sucesso a intervenção cirúrgica, o tratamento pós-operatório, as quatro fases de quimioterapia e agora os exames rigorosos”, afirmou.
Acompanhado no aeroporto internacional Simon Bolívar por sua filha Rosa Virginia, o presidente fez um rápido pronunciamento à população para esclarecer o motivo de sua viagem. “Quero me dirigir brevemente à nação para informar de nossa saída da cidade de Havana para continuar com este processo que já dura por volta de 4 meses”.
Durante a declaração, Chávez afirmou que espera estar de volta no meio da semana com boas notícias ao país. Neste domingo (16), a revista mexicana Milenio publicou uma entrevista com o cirurgião Salvador Navarrete Aulestia, da equipe médica venezuelana que cuidou da saúde do mandatário, na qual ele afirma que a expectativa de vida do mandatário é de dois anos.
Segundo ele, o chefe de Estado sofre de “um agressivo tumor maligno de origem muscular alojado na pélvis, conhecido como sarcoma”.
O médico, que atuou como representante ministerial na direção do Hospital Universitário de Caracas até julho, disse à publicação que “a informação que eu tenho da família é que ele tem um sarcoma, um tumor muito agressivo e de prognóstico muito ruim”. “Estou quase certo dessa realidade. Por isso estão lhe aplicando uma quimioterapia tão agressiva”, concluiu.
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