O Conselho Executivo da Unesco reelegeu nesta sexta-feira (04/10) a diplomata búlgara Irina Bokova como candidata para estar à frente do organismo durante os próximos quatro anos, até 2017.
No primeiro turno realizado na sede da Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura), a atual diretora obteve 39 votos dos 58 membros do conselho frente ao embaixador de Djibuti na França, Rachad Farah, que teve 13 votos, e o professor libanês Joseph Maïla, que recebeu seis.
Sua escolha, segundo o regulamento interno da entidade, deverá ser ratificada por voto secreto durante a 37ª Conferência Geral da Unesco, que acontecerá entre os dias 5 e 20 do próximo mês de novembro.
Se não ganhasse neste primeiro turno, a votação teria sido adiado para segunda-feira, até completar, caso fosse necessário e nos dias sucessivos, as cinco rodadas possíveis neste processo.
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Com sua vitória nesta sexta-feira, é possível considerar que a conferência geral vai ratificar o mandato, pois nunca na história do organismo, fundado em 1945, um aspirante eleito em votação prévia foi rejeitado.
Bokova partiu como favorita apesar de sua gestão não estar isenta de críticas, dirigidas principalmente por uma falta de reação perante a crise orçamentária aberta em 2011, quando a última conferência geral votou no ingresso da Palestina e o principal contribuinte, Estados Unidos, descontente com essa decisão, reteve o financiamento.
No final de 2011, a Unesco enfrentava um déficit de US$ 220 milhões, entre os quais foram inclusas as cotações não pagadas pelos EUA.
Mas, apesar do reprovamentoss, está previsto que esta entidade termine o atual ano com as contas em equilíbrio.