Leia a cobertura completa da eleição presidencial norte-americana no blog EUA Votam
Às vésperas da eleição presidencial, os Estados Unidos criaram 171 mil novos postos de trabalho, fazendo com que seu índice nacional de desemprego avançasse apenas 0,1 ponto percentual e se fixasse na marca dos 7,9%.
Os dados revelados nesta sexta-feira (02/11) pelo Departamento de Trabalho norte-americano contrariam em parte as expectativas de entidades financeiras de Wall Street. Corretoras de investimentos acertaram na previsão de que as taxas de desemprego para o mês de outubro avançariam em torno de um ou dois pontos percentuais. Seus cálculos, contudo, subestimaram o aquecimento da economia e alegaram que o país não criaria mais do que 125 mil novos postos de trabalho.
Efe
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Setores como os de saúde, comércio, hotelaria e lazer foram os que presenciaram maior aumento no volume de contratações ao longo do mês de outubro. Para o Departamento do Trabalho, esse crescimento mais acelerado é reflexo de um possível fortalecimento do consumo doméstico, fator que representa quase 70% da atividade econômica norte-americana.
Ainda em setembro, também foi registrado um maior aumento nos rendimentos de trabalhadores. À época, as remunerações horárias de funcionários cresceram 1,6%, e superaram as cifras de 2011, ano em que atingiram a menor marca desde o ano de 2007.
Impacto eleitoral
Analistas minimizam o real efeito que estas novas estatísticas podem promover sobre o resultado da corrida presidencial. Além do fato de parte do eleitorado já ter computado seu voto com antecedência (algo permitido pela legislação eleitoral norte-americana), a apenas quatro dias do fechamento das urnas a expectativa é de que a maior parte da população já esteja posicionada.
Mais além, já foram publicados na última semana de outubro dados mais relevantes para a economia que as estatísticas mensais, como o PIB anualizado dos EUA (que cresceu 2%) e a taxa trimestral de desemprego.