Palestinos detidos em prisões israelenses iniciam neste domingo (26/9) uma greve de fome para exigir melhores condições e protestar contra o aumento de “procedimentos arbitrários” por parte dos carcereiros israelenses.
O chefe da Associação de Presos na cidade palestina de Hebron, na Cisjordânia, Amiad An-Najjar, disse que parentes dos presos se manifestarão hoje em frente ao escritório da Cruz Vermelha na cidade, em um ato do qual participará também o ministro para Assuntos dos Prisioneiros palestino, Issa Qaraqe, informou a agência de notícias palestina Ma'an.
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Segundo números oficiais palestinos, Israel mantém cerca de 7 mil palestinos detidos em 22 prisões, penitenciárias e centros de interrogatório.
O Ministério de Assuntos dos Prisioneiros informa que, dos 4.847 palestinos condenados pela Justiça israelense, 792 cumprem pena de prisão perpétua.
Mais de 800 presos aguardam julgamento, 164 permanecem detidos em centros de investigação dos serviços de Inteligência israelenses e cerca de 200 estão em “prisão administrativa”, um procedimento que permite reter os suspeitos por um período renovável de seis meses sem imputá-los de nenhuma acusação.
O Ministério assegura que 103 palestinos morreram dentro de prisões israelenses devido a negligência médica, tortura e abusos por parte dos carcereiros.
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