A Isavia, autoridade de controle aéreo da Islândia, fechou neste domingo (22/04) o espaço aéreo do país temporariamente por causa da erupção do vulcão Grimsvoetn. Entretanto, o órgão não espera que a situação afete o restante do espaço aéreo europeu.
Inicialmente, a Isavia havia ordenado proibição de voos no raio de 220 quilômetros ao redor de Grimsvoetn, mas decidiu ampliá-la neste domingo devido à propagação das cinzas.
No ano passado, a erupção de outro vulcão islandês, o Eyjafjallajökull, provocou um caos nos aeroportos durante semanas, levando o tráfego aéreo internacional de toda a Europa ao colapso.
Efe
Imagem aérea do Grimsvoetn, vulcão mais ativo da Islândia.
Embora a nuvem de cinza tenha alcançado no sábado os 20 mil metros de altura, trata-se de um tipo mais espesso que a do Eyjafjallajökull, por isso não consegue deslocar-se tão rápido. Por essa razão, foi descartada inicialmente a possibilidade de ele que afete outras partes da Europa, segundo o Escritório Meteorológico da Islândia.
Leia mais:
Cinzas de vulcão na Islândia voltam a complicar tráfego aéreo na Europa
Vulcão Etna entra em erupção no sul da Itália
Colômbia alerta sobre risco de erupção do Vulcão Galeras
Vulcão no sul do Japão entra em erupção
Vulcão obriga Equador a evacuar aldeia
A erupção do Grimsvoetn, que fica na grande geleira Vatnajökull, é a maior de um vulcão em um século, e mais potente que a do Eyjafallajökull, com maior expulsão de magma e de cinza, segundo o instituto meteorológico.
Várias localidades do sul da Islândia sofreram precipitações abundantes de cinza nas últimas horas, apesar de o Grimsvötn ficar em uma região despovoada e não existir habitantes em um raio de 100 quilômetros ao redor da cratera.
Tudo começou às 14h30 (de Brasília) de sábado, quando ocorreram várias erupções subglaciais, que rapidamente romperam a parte superior da camada de gelo.
O Grimsvoetn, o vulcão mais ativo da Islândia, entrou pela última vez em erupção em 2004 e, naquela ocasião, a atividade se prolongou por poucos dias, afetando o tráfego aéreo islandês por um curto período.
Os geólogos haviam anunciado que o Grimsvoetn, que costuma entrar em atividade a cada cinco anos, voltaria a fazê-lo neste ano.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL