A Confech (Confederação dos Estudantes do Chile) rechaçou as negociações entre a situação e a oposição em torno do Orçamento 2012 e anunciou que convocará, pela última vez, o governo para reposicionar suas demandas.
As informações foram dadas pelo vice-presidente da Federação da Universidade de Concepción, Esteban Valenzuela, depois de 11 horas de reunião em Chillán, a 400 quilômetros da capital Santiago.
“A Confech não legitima nem tampouco vai favorecer nenhum tipo de lobby político com parlamentares ou bancadas políticas em particular”, ratificou Valenzuela.
De acordo com um dos membros da mesa executiva da Confech, Patricio Contreras, as demandas estudantis são de caráter estrutural e ainda não foram consideradas pelo governo nem pela oposição.
Outro integrante da mesa, Sebastián Farfán esclareceu que a coalizão opositora Concertación não os representa em sua proposta. “A Confech é um ator independente e nós vamos continuar lutando pela educação gratuita a serviço do povo, que tem sido a grande demanda deste ano”, destacou.
O movimento ratificou o chamado à mobilização para os próximos dias, que inclui uma marcha binacional com a Colômbia, no dia 24 de novembro.
Neste sábado (19), o dia de protestos terminou com incidentes. Um grupo de estudantes encapuzados teria lançado coquetéis molotov contra uma sede da Central de Geração da General Elétrica provocando um princípio de incêndio, que não provocou danos maiores.
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