Os Estados Unidos anunciaram nesta segunda-feira (30/8) a ampliação das sanções contra a Coreia do Norte. De acordo com o departamento do Tesouro norte-americano, quatro pessoas e oito empresas foram incluídas na “lista negra” de Washington por contribuírem com o programa nuclear do governo norte-coreano.
Entre os acusados de fornecer apoio financeiro ao programa nuclear do país asiático estão o chefe do escritório de energia atômica, Ri Je-son, e o ex-diretor do centro de pesquisa nuclear Yongbyon, que supostamente produz material para testes de armas nucleares. Com a inclusão na “lista negra”, ambos ficam proibidos de viajar aos EUA, têm todos os bens congelados e estão proibidos de realizar qualquer transação financeira ou comercial com entre cidadãos ou empresas norte-americanas.
Em ordem executiva enviada ao Departamento do Tesouro, o presidente Barack Obama justificou a medida em razão do “ataque de Pyongyang contra a embarcação sul-coreana Cheonan”, em março, pelo teste nuclear e lançamento de mísseis em 2009 e pela violação das resoluções de sanções 1718 e 1874 da ONU. Para os EUA, as ações do regime norte-coreano são consideradas uma “ameaça” para a segurança nacional, a política externa e a economia.
Em agosto, o coordenador para as sanções contra a Coreia do Norte e o Irã e assessor especial de Controle de Armas e Não-Proliferação dos EUA, Robert Einhorn, já havia anunciado a ampliação das sanções contra o país com o intuito de isolar do sistema financeiro internacional as pessoas, entidades e organizações governamentais que são consideradas “ameaças” para a segurança dos EUA.
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