A Justiça cubana condenou a 15 anos de prisão o ex-ministro da Indústria Alimentícia Alejandro Roca Iglesias pelos crimes de suborno e por prejuízos à atividade econômica, informou nesta quinta-feira (24/03) o jornal Granma.
Os veículos oficiais da ilha não tinham informado até então sobre o processo que corria contra Roca, que saiu do governo em março de 2009, junto com outros ministros destituídos por Raúl Castro.
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O julgamento, no Tribunal Provincial de Havana, também determinou, na ausência do réu, 20 anos de prisão para o empresário chileno Joel Max Marambio, pelos crimes de suborno e falsificação de documentos bancários e comerciais.
O empresário chileno não compareceu à audiência e um advogado foi designado pelo tribunal para a defesa de Marambio, “de acordo com o estabelecido na disposição legal vigente”.
Marambio, que foi guarda-costas do presidente Salvador Allende e muito próximo do ex-presidente cubano Fidel Castro durante décadas, é dono em partes iguais com o Estado cubano da indústria de alimentos Río Zaza, contra a qual o governo abriu uma investigação, no ano passado, por suposta corrupção. No mesmo ano, a empresa fechou as portas.
Durante a investigação, depois de ser interrogado em duas ocasiões sobre o caso, o gerente-geral da empresa, o também chileno Gabriel Baudrand, foi encontrado morto em seu apartamento em Havana. Segundo os resultados da autópsia, sua morte foi causada pela ingestão de remédios e álcool.
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