França e Alemanha manifestaram hoje (5/12) apoio a um novo tratado da União Europeia e à aplicação de sanções automáticas aos países que não alcançarem o objetivo de déficit fixado em 3% do PIB.
Após reunião em Paris, tanto a chanceler alemã, Angela Merkel, quanto o presidente francês, Nicolas Sarkozy, disseram preferir que o novo tratado consiga o apoio dos 27 países que compõem bloco, mas que, se isso não for possível, ainda assim os 17 que fazem parte da zona do euro terão de se comprometer com as novas normas.
A proposta que será feita oficialmente nesta quarta-feira (7/12) ao presidente do Conselho Europeu, Herman Van Rompuy. A chanceler alemã declarou que é preciso “restabelecer a confiança”, e que se deve dar uma resposta a quem se pergunta se os países europeus são “confiáveis”. Para tanto, fariam falta “modificações estruturais”, impossíveis de ocorrerem “por meio dos tratados existentes”.
O presidente francês afirmou que as decisões da futura União Europeia serão aprovadas com uma “maioria qualificada de 85%” para que “uns não bloqueiem os avanços de outros”. Dessa forma, será abandonada a necessidade da unanimidade entre os membros para que novas políticas econômicas entrem em vigor.
Durante o encontro, Sarkozy e Merkel debateram alguns pontos da carta que enviarão a Von Rompuy na quarta, dentre eles a implementação nas constituições nacionais dos 17 países-membros do euro de uma indicação “severa” de que é preciso respeitar o equilíbrio orçamentário. Os dois também teceram críticas aos eurobônus, eu julgam ser algo eu fere a “independência” do BCE (Banco Central Europeu).
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