Uma greve de funcionários e professores uruguaios que exigem melhores condições de trabalho atrasou nesta segunda-feira (14/03) a volta às aulas do Ensino Fundamental público em Montevidéu.
Apoiados por professores, os funcionários administrativos dessas instituições pedem a incorporação de um maior número de pessoas não relacionadas ao ensino nas equipes dos centros de ensino.
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Além disso, eles reclamam da forma como são renovados seus contratos de trabalho, o que afeta o pagamento de seus salários.
A conselheira em assuntos referentes ao Ensino Fundamental do governo, Nora Castro, declarou recentemente ao jornal uruguaio El País que o Conselho de Educação Fundamental “respeita totalmente as decisões do movimento sindical e sua independência”.
Quando questionada pelo periódico a respeito das consequências “acadêmicas” e de “planejamento” que uma possível greve na capital pudesse acarretar, ela disse que “o Conselho verificará o que afeta ou não [o ensino]”, mas que este é um evento totalmente “corrigível”.
Nas instituições privadas e nas escolas públicas do interior do país, as atividades foram retomadas normalmente.
Dessa forma, calcula-se que cerca de 34 % dos alunos matriculados nesta faixa escolar perderam seu primeiro dia de aula.
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