A Força Aérea israelense atacou nesta quinta-feira (14/11) diversas plantações no norte da Faixa de Gaza, argumentando que Israel havia sido bombareado horas antes, de acordo com um comunicado militar. O governo de Benjamin Netanyahu culpa o Hamas pelo suposto ataque.
Leia mais:
Israel se mostra satisfeito com falta de acordo nuclear entre G5+1 e Irã
“O ataque aéreo teve como alvo duas plataformas de lançamento de foguetes camufladas”, dizia o comunicado. O porta-voz do Exército israelense, Peter Lerner, condenou o ataque vindo da região. “O lançamento de foguetes contra Israel e sua população civil é uma violação da nossa soberania. Reservamo-nos o direito de atuar contra aqueles que estão envolvidos em terrorismo”, disse Lerner.
Leia mais:
Guadalajara: escritores latinos criticam homenagem a Israel
A declaração emitida pelos militares afirma ainda que “o Exército não tolerará tentativas de causar danos a cidadãos de Israel e soldados israelenses e continuará as operações antiterroristas. Consideramos que a responsabilidade pelo ataque recai sobre o grupo terrorista Hamas”. Até agora, no entanto, nenhuma organização reivindicou a ofensiva contra Israel.
NULL
NULL
Funcionários de hospitais em Gaza afirmaram que não houve vítimas e que os aviões israelenses tinham atacado campos de cultivo nos quais não havia ninguém no momento.
Hoje se comemora o primeiro aniversário da operação Pilar Defensivo, na qual a Força Aérea israelense bombardeou a Faixa de Gaza em resposta a uma série de ataques palestinos. À época, 170 pessoas morreram em Gaza e seis foram mortas em Israel.
Para relembrar a ofensiva, milhares de milicianos mascarados com uniformes militares e portandoe armas marcharam pelas ruas de Gaza.