Os frequentes conflitos armados envolvendo o Líbano afetaram a economia interna do país – tanto os cofres públicos quanto os privados. No esforço para recuperar o equilíbrio econômico, as autoridades libanesas tentam atrair investimentos estrangeiros e estimular o consumo interno. Um plano está em curso estabelecendo redução de tarifas, redução de burocracia e ampliação de zonas francas – atualmente existem duas no país: Beirute e Trípoli.
No ano passado, as exportações brasileiras para o Líbano acumularam 285,2 milhões de dólares, o que representou crescimento de 13,6% sobre igual período de 2008, em que as vendas externas para o país totalizaram 251,1 milhões de dólares.
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As importações brasileiras do Líbano em 2009 tiveram queda de 97,5%, passando de 53,5 milhões de dólares para 1,3 milhão de dólares. A participação do Líbano no total importado pelo Brasil foi residual, de apenas 0,001%.
O Líbano mantém relações políticas e comerciais estreitas com vários países alinhados a Israel, como França, Alemanha, e Estados Unidos. Apesar das dificuldades causadas pelos inúmeros conflitos, o país tem um dos mais elevados padrões de vida da região.
Com pouco mais de quatro milhões de habitantes, o Líbano tem um equilíbrio interno no que se refere a um dos temas mais delicados no Oriente Médio – a religião. Cerca de 59% da população libanesa são muçulmanos, 39% são cristãos e o restante tem outras religiões. A maior parte da população fala francês, além do árabe, em decorrência da colonização francesa.
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