Dirigentes de todo o mundo felicitaram o candidato do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), Nicolás Maduro, pela vitória nas eleições deste domingo (14/04). De acordo com o CNE (Conselho Naciona Eleitoral), o chavista foi eleito com 50,66% dos votos.
Logo após o anúncio oficial, Evo Morales e Cristina Kirchner manifestaram apoio ao novo chefe de Estado venezuelano. De Cuba, país aliado e onde Hugo Chávez fez a maior parte do tratamento contra o câncer, as saudações foram feitas pelo presidente Raúl Castro, que classificou a vitória como a continuidade da Revolução Bolivariana.
“Querido Nicolás, em nome do governo e do povo cubano, te felicito por esse transcendental triunfo, que demonstra a força das ideias e da obra do comandante Hugo Chávez. Esta decisiva vitória e sua lealdade com o povo asseguram a continuidade da Revolução Bolivariana e de uma verdadeira integração das Américas”, afirmou Raúl em nota oficial.
O governo russo, por sua vez, afirmou que, com o resultado das eleições, a relação entre os países “seguirá fortalecida”. Vladimir Putin parabenizou Maduro e afirmou que a Rússia está pronta para continuar um diálogo construtivo com a Venezuela sobre “todas as questões bilaterais e internacionais”.
Agência Efe
Nicolás Maduro é eleito presidente da Venezuela com 50,66% dos votos
O presidente do Equador, Rafael Correa, celebrou a vitória do candidato do PSUV, dizendo que o povo venceu novamente. “Das alturas da Amazônia, felicidades a Nicolás Maduro, ao povo venezuelano e à Revolução Bolivariana. Glória ao bravo povo que venceu o jogo. Venezuela jamais voltará ao passado”, afirmou o presidente em sua conta do no Twitter.
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O governo da China expressou o desejo de que a Venezuela “continue seu desenvolvimento e estabilidade”. “Respeitamos a escolha feita pelo povo venezuelano e cumprimentamos Maduro por sua eleição como presidente”, afirmou o porta-voz do Ministério de Assuntos Exteriores chinês, Hua Chunying.
A China continua “disposta a trabalhar com a Venezuela para manter uma cooperação bilateral que beneficie ambos os povos”, disse Hua, confirmando que os laços entre Pequim e Caracas se intensificaram especialmente desde 2001, quando os países se tornaram parceiros estratégicos.