O Acampamento Solidário dos Estudantil da Universidade de Princeton, nos Estados Unidos (no estado de Nova Jersey, região nordeste do país) anunciou neste sábado (04/05) o início de uma greve de fome em protesto contra o massacre que as Forças Armadas de Israel cometem contra a população civil palestina na Faixa de Gaza desde outubro passado.
Segundo um comunicado, cinco estudantes da instituição estão participando da iniciativa, cujo objetivo é exigir a retiradas das tropas israelenses de Gaza.
A ofensiva militar promovida pelo governo sionista de Israel, sob a liderança do primeiro-ministro de extrema direita Benjamin Netanyahu, já causou a morte de mais de 34 mil civis palestinos, além de destruir quase todas as casas, edifícios e prédios públicos do território (incluindo escolas, hospitais e centros comunitários).
Outra exigência dos estudantes em greve de fome é a libertação dos mais de 2 mil manifestantes presos nos Estados Unidos por participar em protestos contra o massacre promovido por Israel em Gaza.
O movimento dos estudantes contra o governo sionista teve início em meados de abril, com uma série de protestos na Universidade de Columbia, em Nova York, mas logo se espalhou por mais de 40 outras casas de estudo em todo território norte-americano, incluindo a Universidade de Princeton, onde se iniciou esta greve de fome.
“Este movimento é uma forma de expressar a nossa solidariedade com os palestinos em Gaza, que está sofrendo o assédio das tropas de Israel, e nossos companheiros estudantes que estão sendo atacados em seu direito de expressar críticas legítimas ao governo de Israel”, ressalta um comunicado emitido pelos estudantes de Princeton.
O movimento de estudantes em favor da causa palestina também se reproduziu em outros países, com protestos registrados em universidades da França, Alemanha, Canadá, México e Cuba.