A Liga Árabe anunciou nesta quinta-feira (24/11) que a Síria tem 24 horas para permitir que observadores internacionais entrem no país. Caso contrário, a organização irá impor sanções aos sírios.
O plano de paz da Liga Árabe foi aceito pelo presidente Bashar al Assad com algumas condições. O organismo pretendia enviar 500 observadores ao país, mas Damasco propôs reduzir o número para 40.
A Liga Árabe não aceitou as modificações no texto e iniciou o país sobre o novo prazo de 24 horas. A organização afirmou que informou a ONU (Organização das Nações Unidas) e cobrou “as medidas necessárias de acordo com a Carta da ONU para apoiar o esforço da Liga Árabe no sentido de resolver a complicada situação na Síria”.
Al Assad não aceitou o plano de paz integralmente, pois dizia que a ação da Liga Árabe resultaria em uma intervenção estrangeira no país, assim como aconteceu na Líbia.
De acordo com a Liga Árabe, uma comissão de ministros preparará sanções econômicas e sociais contra o país, caso a Síria não aceite os observadores internacionais.
Dentre as sanções que podem ser aplicadas no país, inclui-se a suspensão de voos, a paralisação de negociações com o Banco Central sírio, além de outras transações financeiras e comerciais. A Liga Árabe, no entanto, afirmou que evitaria atingir a população do país.
Os últimos dados da ONU (Organização dos Direitos Humanos) afirmam que pelo 3,5 mil pessoas já morreram na Síria desde o início dos protestos contra o governo, em março.
Assad, em entrevista ao jornal britânico Sunday Times no último domingo (20/11), afirmou que realizará eleições em fevereiro ou março para que a população possa escolher representantes no Parlamento e criar uma nova Constituição.
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