Centenas de milhares de iemenitas se manifestaram nesta sexta-feira (12/08) pedindo a saída do presidente Ali Abdullah do poder. Saleh afirmou ontem (11/08) que acata o plano das monarquia do Golfo para uma transição pacífica no Iêmen.
“Deus com sua grande misericórdia nos dá a vitória durante o Ramadã (mês sagrado do Islã)”, gritavam os manifestantes reunidos na avenida Sittine, no oeste da capital, Sanaa. “Revolução, revolução de todos contra os tiranos”, repetiam os manifestantes nesta “sexta-feira da vitória”, ao mesmo tempo em que pediam a criação de um “novo Iêmen”.
Leia mais:
Iêmen: outra ditadura derrubada?
Obama e o jogo de espelhos no Oriente Médio
Pela primeira vez, eles tiveram uma revolução…
O destino das revoltas árabes está no reino do petróleo
Presidente iemenita recebe alta de hospital na Arábia Saudita
Manifestações similares ocorreram também na segunda maior cidade do país, Taez, assim como em Ibb, Hudaydá, Saada, Adén e Marib. Ao mesmo tempo, milhares de partidários do presidente Saleh se reuniram na praça Sabiine, no sul da capital, unidos em torno do slogan “o povo quer Ali Abdullah Saleh”. Ele carregaram retratos do presidente iemenita em um dia que batizaram como “aliança nacional para proteger a legitimidade da Constituição”.
Saleh, internado em Riad, Arábia Saudita, assegurou na quinta-feira que acata o plano das monarquias do Golfo que prevê uma transição pacífica no país, onde os protestos populares pedem sua queda desde o fim de janeiro. O plano, elaborado em consulta com os Estados Unidos e a União Europeia, prevê a formação pela oposição de um governo de reconciliação e a renúncia, um mês mais tarde, de Saleh, em troca de sua imunidade.
Siga o Opera Mundi no Twitter
Conheça nossa página no Facebook
NULL
NULL
NULL