A Nicarágua conseguiu recuperar os cerca de cinco mil postos de trabalho na indústria têxtil perdidos após o início da crise econômica mundial. O governo prevê o aumento de investimentos estrangeiros na indústria, e acredita na ampliação do número de empregos no país até o fim deste ano.
Segundo Álvaro Baltodano, secretário da Comissão Nacional de Zonas Francas, entre outubro e dezembro de 2008, como consequência da crise, a Nicarágua perdeu cinco mil postos de trabalho em empresas que fabricam máquinas para a indústria têxtil e nas próprias tecelagens.
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Em outubro de 2008 o país tinham 74 mil empregos e, com a crise, o número caiu para 69 mil. Agora, há 75 mil empregos no setor, segundo dados oficiais. A previsão, de acordo com Baltodano, é encerrar 2010 com 90 mil postos por conta da instalação de novas fábricas no país, não apenas no setor têxtil.
“Estamos desenvolvendo novos pólos industriais, como por exemplo o de Masaya, a 25 quilômetros de Manágua [capital]. No final de agosto, vamos inaugurar uma nova fábrica de 20 mil metros quadrados, onde trabalharão duas mil pessoas”, afirmou, segundo o jornal El Mundo.
Outros produtos
Baltodano disse também que os novos investimentos não serão destinados apenas ao setor têxtil, predominante nos parques industriais. Um exemplo é uma empresa brasileira de sapatos que irá inaugurar ainda em 2010 sua filial no parque industrial de Saratoga, na Nicarágua. A previsão é que outros dois mil empregos sejam criados. O contrato foi assinado durante a visita do presidente, Daniel Ortega, ao Brasil, em 27 de julho deste ano.
Outras empresas que devem ir para a Nicarágua são do setor agropecuário para a produção de tabaco para a exportação e de algodão, da indústria automotiva e de arreios.
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