Christchurch foi sacudida novamente nesta segunda-feira (13/06) por uma série de tremores, que não provocaram mortes mas resultaram em novos danos materiais para a segunda maior cidade da Nova Zelândia, afetada por dois fortes terremotos nos últimos 10 meses.
Como a polícia informou à Agência Efe que, apesar de os sismos não terem sido letais, como os do terremoto de fevereiro, “vários prédios foram destruídos e estradas danificadas” pelo aparecimento de água e areia do subsolo. Por causa dos tremores falta de energia em ao menos 20 mil casas e pontos comerciais, deixando o país em pleno inverno sem calefação.
Outros moradores de Christchurch, cidade com 380 mil habitantes, estão sem abastecimento de água e telefonia, detalhou a rede de televisão TVNZ. As autoridades zelandesas suspenderam as aulas nas escolas do centro da cidade para avaliar os danos na infraestrutura causados pelos tremores.
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O forte tremor teve seu epicentro a 11 quilômetros de profundidade e a dez quilômetros ao sudeste da cidade. Ele foi sentido nas cidades da costa leste da Ilha Sul e danificou mais ainda a já abalada catedral de Christchurch e em outras construções. Com o primeiro abalo, a igreja de Saint Johns desmoronou, no centro da cidade e dos escombros foram resgatadas duas pessoas somente com arranhões.
Algumas pessoas foram feridas pelo impacto de pedras que se soltaram de prédios. Após o primeiro terremoto, as autoridades locais ordenaram a evacuação de shoppings e de edifícios de escritórios, enquanto o departamento de Aviação Civil fechou temporariamente o aeroporto de Christchurch.
“Graças a Deus conseguimos evacuar a zona vermelha”, disse o prefeito de Christchurch, Bob Parker, à “Radio Nova Zelândia” e em alusão à área da cidade isolada e onde continuam os trabalhos de reconstrução de vários prédios danificados pelo forte tremor de quatro meses atrás.
Ao anoitecer, o primeiro-ministro da Nova Zelândia, John Key, revelou em entrevista coletiva que ainda era muito cedo para fazer uma avaliação dos danos materiais causados pelos sismos.
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