O Conselho Nacional Sírio, principal membro da oposição ao regime de Bashar al Assad solicitou nesta quarta-feira (21/12) a realização de uma reunião urgente do Conselho de Segurança da ONU para discutir os supostos massacres em províncias como Homs e Idlib. Há a suspeita de que estas ações tenham feito 250 mortes nos últimos dois dias.
Em comunicado, o órgão justificou seu pedido com base nos “horríveis massacres que o regime brutal de Al Assad comete contra civis desarmados
O CNS solicitou ao Conselho de Segurança da ONU que condene esses atos, declare as localidades atacadas como “áreas sob proteção internacional” e obrigue as forças do regime sírio a cessar a repressão. Eles também requereram que as regiões de Jabal Zauya, próximo à fronteira com a Turquia, e Homs sejam declaradas “áreas catastróficas expostas a um genocídio em grande escala”.
A intervenção do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e da Liga Árabe também foi demandada como meio de “proporcionar ajuda urgente” contra os “massacres sangrentos” cometidos pelo regime de Bashar Al Assad.
Às 250 vítimas alegadas pelo CNS, somam-se outras possíveis 111 mortes notificadas pelo grupo opositor Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Na próxima quinta-feira, chega à Síria o primeiro grupo de observadores da Liga Árabe, depois que o governo sírio aceitou recepcionar essa missão em seu território.
Conforme o Opera Mundi noticiou, na ocasião da assinatura desse acordo, Walid al Moallem, Ministro das Relações Exteriores sírio, assegurou em Damasco que as autoridades de seu país não teriam aceitado assinar o protocolo se não tivessem levado em conta algumas “reservas” do regime de Al Assad.
Moallen afirmou que houve emendas ao documento, apesar da Liga Árabe ter se negado a aceitar anteriormente as condições impostas por Damasco. “O acordo é o começo de uma cooperação entre Síria e a Liga Árabe, e os observadores que representam o mundo árabe serão bem-vindos”, ressaltou o chanceler.
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