Os países da União Europeia se preparam de maneiras diferentes para combater a expansão da gripe A (H1N1) no outono. Os planos de vacinação preveem imunizar parcelas da população que vão desde 100% no Reino Unido até 30% em Portugal, apesar das tentativas de harmonizar as ações contra o novo vírus na região.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu que o pior da pandemia ainda pode estar por vir e chamou a comunidade internacional a preparar-se para uma segunda onda do vírus nos próximos meses.
Embora os 27 países tenham chegado a um acordo esta semana sobre as linhas gerais de orientação perante um possível agravamento da pandemia, cada país planeja vacinar quantidades diferentes da população em função de sua política sanitária nacional e possibilidades econômicas.
Na primeira fase da vacinação, a partir de meados de setembro segundo a OMS, os países da União Europeia darão prioridade a três grupos de população: os doentes crônicos, as mulheres grávidas e os agentes sanitários.
A França, com 94 milhões de doses compradas, é o país que mais vacinas reservou até o momento, e planeja imunizar toda sua população, assim como o Reino Unido – o país europeu mais castigado pelo novo vírus.
Entre os países que reservaram menor volume da vacina está Portugal, com três milhões de doses, que cobrirão 30% de sua população.
Alguns governos já disseram que as injeções serão gratuitas pelo menos para os grupos prioritários – é o caso do Reino Unido, Alemanha, Itália, Holanda e Portugal -, enquanto em outros países, como a França ou Áustria, esta questão ainda não foi definida.
No Brasil
As mortes pela gripe A (H1N1) no Brasil chegaram a 577, tornando-se o país com o maior número de vítimas fatais pela doença no mundo, em números absolutos, segundo informou o Ministério da Saúde.
Elza Fiúza/ABr (31/07/2009)
Paciente do Hospital Regional da Asa Norte, em Brasília, recebe máscara e é encaminhada para a área destinada aos casos suspeitos da gripe A
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