WikiCommons
Um decreto assinado nesta segunda-feira (01/10) pelo prefeito de Roma, Gianni Alemanno, proíbe que as pessoas consumam alimentos e bebidas no centro histórico da capital italiana. De acordo com o texto, aqueles que violarem a norma serão obrigados a arcar com multas que vão dos 25 aos 500 euros.
O argumento da prefeitura é de que essa é uma medida capaz de “proteger os locais de interesse histórico, artístico ou arquitetônico” de danos causados pela poluição. Embora o projeto vigore apenas até o próximo dia 31 de dezembro, críticos alegam que o prazo será suficiente para afastar turistas e moradores das principais atrações da “cidade eterna”.
NULL
NULL
Segundo o decreto, estas restrições são necessárias para que nas principais atrações turísticas da cidade não haja o desrespeito “às normas mais elementares de decoro urbano”, isto é, para que “as pessoas não derramem bebidas ou arremessem comida nas praças, escadas ou fontes históricas”. Mais além, diz o texto que “é proibido acampar, construir abrigos improvisados e parar para comer ou beber, para que as áreas que possuem um valor histórico e arquitectónico especial sejam reservadas exclusivamente como lugares para desfrutar da paisagem”.
De acordo com a AFP, outros regulamentos semelhantes já foram adotados para os centros históricos de outras cidades italianas, como Veneza, Florença ou Bolonha. A iniciativa foi criticada por diversos veículos da imprensa local, sob o argumento de que medidas idênticas a essa nunca foram realmente adotadas.