Sete dissidentes cubanos chegarão amanhã a Madri, depois que o governo de Cuba aceitou libertá-los, informou o Ministério de Assuntos Exteriores da Espanha nesta segunda-feira (12/7). Embora o ministro Miguel Ángel Moratinos tenha anunciado que o primeiro grupo seria de 11 dissidentes, serão sete que chegarão ao aeroporto de Barajas na terça-feira.
O grupo viajará de Havana em aviões das companhias aéreas espanholas Air Europa e Iberia. Segundo as fontes, no primeiro voo viajarão Pablo Pacheco, Omar Ruiz, Antonio Villarreal, Julio César Gálvez, José Luis García Paneque e Léster González com seus familiares. No seguinte avião, chegará Ricardo González Alfonso. Depois deste primeiro grupo, viajarão à Espanha mais presos que aceitaram ir de forma voluntária.
Por enquanto, são 20 os dissidentes que expressaram o desejo de se exilar na Espanha, pelo menos de forma transitória. Eles poderão decidir se querem ir para outro país, segundo a Arquidiocese de Havana. Na semana passada, o arcebispo cubano intermediou a reunião de Moratinos com representantes do governo de Cuba.
Todos os libertados estarão na Espanha em liberdade e desfrutarão de plenos direitos, além de contar com o apoio do governo espanhol para conseguir uma casa para morar, explicou Moratinos.
Moratinos afirmou nesta segunda-feira que o importante é “a mensagem e a decisão” das autoridades cubanas de fechar “definitivamente” o capítulo de presos políticos em Cuba, de acordo com a mensagem que o presidente Raúl Castro transferiu tanto a ele como ao arcebispo de Havana, o cardeal Jaime Ortega.
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