*Reportagem atualizada às 12h
Pelo menos 20 pessoas morreram e 100 ficaram feridas nas últimas horas perto da cidade síria de Homs, onde foram realizados nesta segunda-feira os funerais das vítimas de protestos anteriores, informou a rede de televisão Al Jazeera.
A emissora não forneceu detalhes sobre a identidade das vítimas, que morreram neste domingo à noite em confusos incidentes registrados em Homs e arredores, onde ocorreu um protesto da oposição e um choque armado entre civis e forças de segurança. O aumento do número de vítimas, que antes eram 14, coincide com a realização de vários funerais na cidade ao norte de Damasco dos mortos de recentes protestos.
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As cerimônias, que saíram de três mesquitas, contaram com a presença de milhares de pessoas, segundo explicou uma testemunha à Al Jazeera. Os distúrbios nos quais morreram pelo menos 20 pessoas ocorreram neste domingo à noite na cidade de Talbisa, próxima a Homs e perto da fronteira com o Líbano.
Segundo a Al Jazeera, aparentemente os disparos foram efetuados durante o funeral de uma pessoa que morreu no sábado em um protesto.
Além disso, alguns moradores da localidade derrubaram uma estátua de Al-Assad, o que também se desdobrou em confrontos nos quais, segundo fontes da oposição, civis leais ao regime sírio dispararam contra os manifestantes.
No entanto, existem versões divergentes sobre o ocorrido e sobre o número de vítimas. Fontes do Ministério do Interior afirmaram que um grupo armado desconhecido matou quatro civis em Talbisa.
Já a agência oficial síria, “Sana”, informou nesta segunda-feira que um policial morreu e outros 11 ficaram feridos nesta localidade quando um grupo de franco-atiradores disparou contra agentes policiais de edifícios situados perto de uma estrada neste domingo à noite.
Uma unidade militar que foi enviada à área iniciou um tiroteio com os agressores, segundo a “Sana”, e nessa troca de tiros três dos atiradores morreram, enquanto outros 15 deles e cinco militares ficaram feridos.
A Síria é palco de protestos da oposição que exigem reformas políticas no regime de Bashar al-Assad. O governo de Damasco acusa grupos estrangeiros não identificados de estarem por trás das manifestações.
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