O presidente da França, Nicolas Sarkozy, quer convocar uma reunião extraordinária com os ministros da Economia e Energia que integram o G20 (grupo que reúne as 20 maiores economias do mundo, inclusive o Brasil) para discutir a questão da segurança nuclear. Sarkozy disse que a reunião é fundamental em decorrência dos últimos acontecimentos no Japão. A França ocupa a presidência do grupo até dezembro.
A diretora-geral da organização não governamental Fundação Nicolas Hulot (FNH), Cécile Ostria, confirmou a intenção de Sarkozy, mas não informou quando deverá ocorrer a reunião. O ministro do Meio Ambiente da Alemanha, Norbert Rottgen, afirmou que franceses e alemães desejam “lançar uma iniciativa” comum sobre segurança nuclear no quadro do G20.
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Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel recuou ontem (14/03) na intenção de prolongar a vida útil das 17 centrais nucleares alemãs. Ao decidir por uma moratória de três meses para o prolongamento do funcionamento das centrais, aprovado recentemente, Merkel afirmou que é apenas uma medida para analisar a situação em meio ao que ocorre no Japão.
O ministro da Energia da Turquia, Taner Yildiz, afirmou que seu país quer avançar na construção de duas centrais nucleares, apesar do ocorrido no Japão. Um consórcio turco-russo, liderado pela empresa russa Atomstroyexport, construirá a primeira central no Porto de Mersin.
A segunda central está programada para o Porto de Sinop, no Mar Negro, para a qual a Turquia está em negociação com os japoneses da Toshiba and Tokyo Electric Company (TEPCO), que operam a central japonesa.
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