Pelo menos 10 pessoas morreram nesta quinta-feira (18/08) em ataques contra um ônibus, um veículo militar e um grupo de soldados na região do balneário de Eilat, no sul de Israel, perto das fronteiras com Egito e Jordânia. Por enquanto, nenhum grupo armado reivindicou a autoria dos ataques. No entanto, o governo israelense acusou o grupo palestino Hamas pela autoria dos atentados que, por sua vez, negou qualquer envolvimento.
De acordo com a agência France Press, cinco israelenses e cinco criminosos morreram. “A fonte dos atos terroristas é Gaza e atuaremos contra eles com toda nossa energia e determinação”, afirmou o ministro da Defesa israelense, Ehud Barak, em um comunicado. De acordo com o ministro, “o controle do Egito perdeu força na península do Sinai e sobre as ações terroristas que estão se ampliando”.
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Desde a queda do ditador egípcio Hosni Mbarak, o cerco à Faixa de Gaza foi aliviado com a abertura da passagem entre Rafah e o território palestino, que vive sob cerco israelense. “O governo (do Hamas) desmente as acusações de Barak sobre os incidentes em Eilat e afirma que não há ligação entre a Faixa de Gaza e o que ocorreu próximo a Eilat”, no sul de Israel, declarou à AFP Taher al-Nunu, porta-voz do Hamas.
Dois ônibus da empresa pública Egged percorriam o trajeto entre Beersheva e Eilat quando foram atacados, de acordo com autoridades de Israel. Vários militares viajavam ao balneário para passar o fim de semana. Apesar do tiroteio, o motorista continuou o trajeto para garantir a segurança dos passageiros, segundo relatou a edição digital do jornal Maariv. Um dos 25 feridos está em estado grave e os outros sofreram ferimentos leves, informou o jornal Haaretz.
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