A Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou nesta quarta-feira (21/09) um pedido da defesa de Troy Davis, condenado à morte pelo assassinato de um policial em 1989, e o réu foi executado à 0h08 desta quinta (horário de Brasília), no estado da Geórgia.
Após quatro horas de deliberação, o tribunal rejeitou suspender a execução de Davis, sem emitir comentários sobre sua decisão, pelo que foram retomados os preparativos para a injeção letal na prisão de Jackson.
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Centenas de manifestantes se concentraram nos arredores da prisão para pedir clemência para Davis diante das dúvidas sobre sua culpabilidade.
O caso de Davis, de 42 anos e apresentado por sua defesa como um negro condenado injustamente pela morte de um branco, reabriu o debate sobre a pena de morte nos Estados Unidos. Muitos pediram pela comutação da pena máxima contra Davis, desde o papa Bento XVI ao ex-presidente norte-americano Jimmy Carter, assim como 1 milhão de pessoas no mundo todo em uma campanha de assinaturas.
Davis, que evitara a execução em três ocasiões desde 2007 e buscava fazer o mesmo nesta quarta-feira, foi condenado à morte em 1991 pelo assassinato de Mark MacPhail, policial da localidade de Savannah, na Geórgia.
Sete das nove testemunhas que declararam contra Davis no julgamento se retrataram posteriormente, segundo sua defesa. No entanto, os promotores se baseiam em um relatório de balística para assegurar que Davis realmente assassinou o policial.
Segundos dados da Anistia Internacional restam no mundo 58 países que mantém a perna de morte em sua legislação.
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