O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, declarou nesta segunda-feira (06/02) que “qualquer pesquisa negativa é notícia falsa”, ao se referir à ordem executiva assinada no dia 27 de janeiro, que proíbe a entrada de refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana. A ordem, neste momento, está em uma batalha judicial.
“Todas as pesquisas negativas são notícias falsas, assim como as pesquisas da CNN, ABC, NBC na eleição”, disse Trump no Twitter, referindo-se às pesquisas eleitorais dos meios de comunicação locais que apontavam a vitória de Hillary Clinton. “Desculpe, o povo quer segurança fronteiriça e fiscalização extrema”, disse Trump em sua conta pessoal no Twitter.
Any negative polls are fake news, just like the CNN, ABC, NBC polls in the election. Sorry, people want border security and extreme vetting.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 6 de fevereiro de 2017
I call my own shots, largely based on an accumulation of data, and everyone knows it. Some FAKE NEWS media, in order to marginalize, lies!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 6 de fevereiro de 2017
“Eu tomo minhas próprias decisões, baseadas principalmente na acumulação de dados, e todos sabem disso. Alguns veículos de notícias falsas, a fim de marginalizar, mentem!”, afirmou.
Agência Efe
Trump assinou ordem executiva contra refugiados e imigrantes no dia 27 de janeiro, mas veto foi bloqueado pela Justiça
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Na última sexta-feira (03/01), o juiz federal James Robart bloqueou provisoriamente a ordem executiva de Trump enquanto revisava a fundo o caso. No sábado (04/01) à noite, o governo de Trump apresentou um pedido a uma corte de apelações para que restaurasse o veto, mas foi rejeitado horas depois.
Agência Efe
Pessoas em Virgínia mostram apoio a imigrantes e refugiados, cuja entrada havia sido proibida por decreto de Trump
Depois da decisão da Justiça, o governo do presidente dos Estados Unidos afirmou que “usará todos os meios legais à sua disposição” para restaurar o veto migratório aos refugiados e cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Líbia, Sudão, Somália, Síria, Iraque, Irã e Iêmen).