Os ministros de Finanças da União Europeia definiram hoje (9/5) a criação de um fundo de 750 bilhões de euros financiado pelos países da União Europeia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) para países da zona do euro com problemas, na esperança de que o anúncio blindará o euro nos mercados financeiros.
Sob o plano de resgate de três anos, a Comissão Europeia disponibilizará 60 bilhões de euros (75 bilhões de dólares), enquanto os 16 países da zona do euro se comprometerão com a promessa bilateral de um suporte de 440 bilhões de euros (570 bilhões de dólares). O FMI contribuirá com uma soma adicional de pelo menos metade da contribuição da UE, ou 250 bilhões de euros, disse a ministra das Finanças espanhola, Elena Salgado, segundo o Wall Street Journal.
O comissário de assuntos econômicos e monetários, Olli Rehn, disse que o acordo “prova que devemos proteger o euro custe o que custar”.
A reunião de emergência entre ministros de Finanças foi convocada em meio às preocupações de que a crise detonada pelos problemas fiscais da Grécia se espalhe sobre outros países.
“Estamos vendo nos mercados comportamentos próprios de uma manada de lobos e, se não os determos, destruirão os países mais fracos”, advertiu em Bruxelas o ministro de Finanças sueco, Anders Borg, em referência aos ataques dos especuladores contra a dívida soberana da Grécia, Portugal, Espanha e República da Irlanda.
O pacote de ajuda estipulado esta madrugada se acrescenta aos 110 bilhões de euros decididos para o resgate da Grécia, que os europeus e o FMI começarão a desembolsar de forma imediata.
Alterada às 23h07
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