Alguns dirigentes estudantis chilenos disseram que os líderes do movimento que não são afiliados a partidos políticos não são bem tratados dentro da Confech (Confederação de Estudantes do Chile) e acusaram o Partido Comunista de estar por trás das negociações e de favorecer seus militantes.
Dirigentes de sete federações – das 25 que compõe o organismo estudantil – não falaram sobre a criação de um movimento alternativo mas confirmaram que existem “diferenças irreconciliáveis”, como afirmou o presidente dos estudantes da Universidade de Concepción, Guillermo Petersen, que faz parte da ala mais radical do movimento.
No documento assinado pelos “estudantes sem partido da Confech”, os jovens afirmaram que a legenda “levanta seus dirigentes estudantis e do professorado com pseudo discursos radicais e populistas enquanto seus representantes e parlamentares negociam todo dia diretamente com a direita”.
O porta-voz da Confech e presidente da federação de Estudantes da Universidad de Santiago, o militante comunista Camilo Ballestero, por sua vez, afirmou que todos estão buscando um movimento amplo e pluralista no qual “obviamente deve haver diferenças”.
A classe estudantil é contra a má qualidade do ensino no país e pede melhores condições de trabalho e salário para os trabalhadores do setor público, além da estatização do setor, por meio de manifestações que já duram cerca de sete meses.
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